terça-feira, 30 de abril de 2013

Eu mesmo



“Só eu, de qualquer modo não sou o mesmo, e isso é o mesmo também.”
Fernando Pessoa


E a cada ontem, deixamos de ser o mesmo.
Mudamos a cada minuto, nos transformamos positiva ou negativamente.
Sujeitamo-nos a determinadas situações que, se vistas com mais cautela, seriam desnecessárias para nossa história.

Mudamos por influência alheia,
Por influência dos astros,
Por influência dos hormônios,
Por vontade própria.
Algumas vezes pelo próprio amor,
Em outras, pela falta do mesmo.

Mudamos porque a rotação do mundo é esta.
Mudar é necessário, senão essencial.
É preciso.
Mudamos desde quando fomos projetados.
Crescemos, criamos feições, personalidade e caráter.
Nossa fisionomia muda ao decorrer dos dias e anos.
Nossa estatura também.

Nossos sonhos mudam de acordo com nossas experiências.
Nossos desejos mudam de acordo com nossos caminhos.
E tudo muda sempre, diariamente, a cada segundo, a cada piscar de olhos.

E ao mesmo tempo em que mudo, ainda continuo o mesmo.
Ainda sou a mesma criança birrenta que não queria tomar banho nos dias de frio,
Ou que queria ser bombeiro para salvar gatos no telhado.

Eu mudo conforme a música,
Transformo-me conforme o roteiro.
Mas no fundo, sou o mesmo.
O mesmo menino de sempre:
Com cara de homem e barba no rosto.
Mas a essência: essa é a mesma desde sempre.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sorrindo com o olhar




Hoje bateu uma saudade de uma amiga que, particularmente adoro só por um único e suficiente motivo: Ela sorri com os olhos.

Nos olhos dela, a gente consegue ver aquele sorriso sincero e motivador, mesmo que ela não tenha este sorriso nos lábios. Mas quando ela sorri com os lábios e os olhos, você sente o melhor abraço invisível do mundo, aquele conforto que só um grande amigo sabe a medida certa.

São pouquíssimas pessoas que tem este dom. A maioria não tem vida, emoção no olhar. Carregam um olhar neutro, e alguns, até mesmo vazio. Talvez seja o que se passa no interior.

Os olhos são os portais abertos para a alma. Eles transparecem absolutamente tudo o que sentimos e pensamos: Raiva, alegria, tristeza, medo, incerteza, tudo que o nosso intimo, irredutivelmente tenta esconder.

Os olhos são nossa carta de apresentação. Eles que deixam a nossa impressão sobre as pessoas. São eles que nos despertam para a curiosidade de conhecer e saber mais sobre determinadas coisas, nos levam a lugares lindos e quase inabitáveis. Ele é o assessor da nossa imaginação.

Talvez essa seja minha carência hoje: Saudades de um olhar que transborde sorrisos, de uma amiga que está distante!

sábado, 27 de abril de 2013

Quando eu era pequenina...




Quando eu era criança, além de ser bem serelepe, eu nunca levava desaforo pra casa. Não cheguei a ser uma mal-criada de carteirinha vip, mas que eu enfrentava qualquer adulto que excedesse os limites, isso eu fazia!

Tinha um determinado amiguinho que era uma mala sem alça, fofoqueiro pelos cotovelos, sempre sabotava nossas traquinagens o que rendia castigo e boas palmadas para todos do grupo. Eu sempre que podia, em toda boa oportunidade que surgia, batia nele pra descontar as atitudes X-9 que ele tinha. Ele sempre foi o que era excluído das nossas artimanhas por sempre correr pra mãe dele e dedurar nossos planos mirabolantes.

Os anos passaram, a turminha da pesada foi se afastando e a infância virou motivo de boas risadas. Vendo nos dias atuais como cada um está, todo mundo vai muito bem, obrigada. Uns já terminaram o curso superior, outros ainda não, alguns estão bem profissionalmente e outro não tão bem, e assim a vida vai fluindo pra cada um. Sabe aquele fofoqueiro que eu disse antes? Pois é, o dito cujo continua fofoqueiro, dedo-duro, X-9, boca aberta e indesejado como na infância. Ainda depende da mãe para invejar a vida alheia e resolver as encrencas em que se mete por meter o nariz onde não deve.

Analisando os fatos, ele é o único que ainda ter vínculo com o cordão umbilical. Tem uma profissão abaixo de sua graduação, e uma arrogância que o torna indesejado perante os outros. Se fosse patrão, seria processado diariamente por seus funcionários por assedio moral. Até hoje, tenta mostrar o que não é e nunca será: alguém confiável.

E crianças que sempre estiveram na barra da saia da mãe, se achando superprotegidas por evitar que os outros amiguinhos aprontassem e se divertissem livremente, se tornam adultos chatos, sem visão ampla e arrogantes ao extremo. Acreditam ter Deus na barriga, mas não tem nem moral de dizerem que ainda dependem da mãe pra limpar sua barra.

Eu sempre aprontei as minhas, soube esconder as peripécias de meus colegas, e ia em busca de meus sonhos sem precisar pisar em ninguém e nem boicotar a ideia de outros. Ainda sou assim. Intolerável pra alguns, interessante para outros. E a vida sempre será assim: com diferenças, cada um com a sua panela. Uns achando que podem vencer o mundo sozinho, e outros procurando andar em bando pra tornar a vida mais marcante.

Eu já decepcionei muitas pessoas. Já fui decepcionada por outras tantas. Quem já tentou puxar meu tapete no passado, hoje sofre bons bocados por conseqüência própria, pois como dizem, o mundo dá voltas.

Aprendi a não invejar ninguém negativamente. Nem desejar o que não era meu. Sempre fui a luta, levei belos tombos, conquistei muitas coisas e soube distinguir quem merecia estar do meu lado e quem merecia sair do meu mundo.

Meu mundo é espaçoso o suficiente para diferenças diversas. Meu preconceito é vulnerável, ele acaba conforme adquiro mais conhecimento. Caráter a pessoa tem ou não tem. Não é porque você era um gordo e ficou magro que seu caráter vai mudar. Não é porque você era rico e ficou pobre que o seu caráter vai entrar em uma transformação. Opinião se muda constantemente, conforme a bagagem cultural, as experiências vividas. Caráter vem da infância.

Na vida de cada um irão aparecer muitos “olho gordo” e pessoas de caráter duvidoso. Se você não é criança, infelizmente não poderá dar uns tapas no pé da orelha desse Zé Ruela. Mas cabe à você criar as barreiras necessárias para não deixar esse tipo de gente infectar seus sonhos e sua vida.

Sempre haverão pessoas do lado contra. O que vale mesmo é ter personalidade suficiente para não se deixar abalar por esses seres subdesenvolvidos que vivem apenas de pequenos e contínuos fracassos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Relacionamento Sério




Todo mundo quer ter um relacionamento sério na vida. Se eu quero? Não, muito obrigada. Eu quero é um relacionamento divertido. De sério já bastam nossos problemas diários e contínuos, pelo menos nosso relacionamento, tem que ser engraçado.

Ter alguém pra compartilhar momentos felizes, cenas engraçadíssimas, contar peripécias da infância, planejar viagens mirabolantes, beber juntos e rir ao invés de brigar, isso sim geram um relacionamento saudável.

Baseado em confiança e divertimento. O amor? O amor esse intensifica com o passar das crises, com a compreensão de que as diferenças formam a personalidade de cada um e que devemos respeitá-la.

Relacionamento sério é chato, rotineiro, sem sal, sem graça, tedioso e cheio de lamurias e frustrações. Cheio de exigências, pré-requisitos e leis incabíveis.

Gosto mesmo é de beber uma cerveja com goles de intensas gargalhadas, ir ao cinema e rir até achar que farei xixi nas calças, brigar pela ultima mordida do lanche e depois comprar outro. E isso que deveria existir em um relacionamento saudável: companheirismo, simplicidade, mente aberta pro inesperado.

Passado todo mundo tem. Namorar todo mundo já namorou. Relacionamento sério todo mundo já passou por um. Mas me diga, você já teve algum namorado(a) que você podia contar pro que desse e viesse? Aquele que topava uma trilha rumo ao pico mais alto, um cachorro-quente na calçada, uma bate-volta pra praia, um pôr-do-sol no parque, uma sessão pipoca em um dia chuvoso? Aquele que você podia contar para aquela viagem para aquele lugar bizarro, pra ir naquela festa furada, pra rir de você e com você daquele tombo esplêndido?

Relacionamento divertido é isso: aceitar que seu companheiro é cheio de defeitos e qualidades peculiares. Planejar as coisas mais simples e mais complexas com ele, pra ter historia pra contar, alguém pra ajudar, e acima de tudo, ser aquele alguém que você confessa pra si mesmo: “É ele o cara certo!”.

E você? Vai continuar nessa buscar intensa e chata por um relacionamento sério ou vai dar uma chance pra um relacionamento divertido entrar em sua vida?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Poluição de Pessoas



Pior que gente arrogante, é gente do contra. Poluição de gente é pior que qualquer outro tipo de poluição já detectada em nosso mundo. É exaustivo conviver com gente ridícula, irritante, cansativa, lamentadora, que só faz reclamar da vida e sugar todas suas energias e vestígios de paciência que ainda lhe resta.

Que tipos de pessoas são essas? As pessoas que te magoam, que te deprimem, que te esgotam, que tiram mais do que dão, que você não tem absolutamente nada em comum, que desperdiçam seu tempo, que se fazem de vitima, que abusam de má fé, eu passaria uma tarde inteira numerando cada tipo de pessoa poluente, mas a principio, essas bastam.

Sabe aquela pessoa que vive apontando o dedo e enumerando seus defeitos? Aquela outra que é controladora? E aquela que é um poço de mau humor? Pois é, isso é poluição das bravas. Evite seguir com amizades que te desgastam emocionalmente. Evite conviver com familiares que sejam desse tipo. Ser visto como antipática, muitas vezes te livra de muitos incômodos irreversíveis no futuro.

Sempre abominei amigas que só me ligavam quando estavam brigadas com seus namorados, pessoas que só me procuravam por interesse, pessoas medíocres que fingiam ser minhas amigas, mas morriam de inveja de minhas conquistas. Exclui, me afastei e senti que a partir daquela decisão, minha vida fluiu melhor. Eram pessoas que tinham mais problemas do que realmente valiam. Aprendi a dizer não com convicção, aprendi a não me render com chantagens emocionais, aprendi a não ter dó dos outros.

Se vão esbravejar por sua conduta de desatar os nós do tédio, você não pode se deixar abalar. Pessoas negativas são assim, soltam palavras ao vento e esquecem que palavras e conseqüências voltam.

Viva com mais qualidade de vida. Quando resolver parar de andar diariamente com o carro para proteger o meio ambiente da poluição degradante, resolva também parar de andar com pessoas negativas e invejosas que atrasam sua vida.

Observe-se e veja se você também não se enquadra no rol de pessoas poluidoras de ambientes. Policie suas reclamações, atitudes negativas e reveja suas ideologias e métodos de vivencia. Veja sua postura ao lidar com os erros alheios. Monitore seus pensamentos e suas palavras.

Escolha sempre o que é melhor pra você. Se você estiver bem consigo mesmo, conseguirá ser bons para os outros. Todo mundo merece respirar um ar limpo e contribuir para que qualquer tipo de poluição – inclusive de pessoas, reduza drasticamente e pare de fazer mal a sua saúde.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que você faria?




Que coisas te irritam? Que atitudes te tiram do sério? Se você pudesse ser o Bin Laden, quem você explodiria?O que você faria se você fosse uma bruxa? Ou se tivesse super poderes? O que você faria se ganhasse na mega sena?

Já reparou que todos nós sempre colocamos um “porém” para não seguir adiante? Não estou dizendo que você deva matar aquela sua tia insuportável com um taco de beisebol e muito menos aprender a fazer bomba caseira e sair explodindo nada nem ninguém por aí. Um exemplo: Você vive adiando aquela viagem pro litoral por dó de gastar os pneus e freios do seu carro novo.

Se eu tivesse super poderes, tornaria as pessoas que eu não gosto invisíveis. Se eu fosse uma bruxa eu amaldiçoaria todas as pessoas que maltratam animais e crianças. Se eu fosse o Bin Laden eu explodiria todos os depósitos de drogas existentes no mundo. Me irrito indescritivelmente no trânsito, um carro que não dá a seta para qualquer conversão, me dá nos nervos. Se eu ganhasse na mega sena? Eu fugiria! Haha

Eu não deixo de fazer absolutamente nada do que eu quero, pelo simples fato do que as pessoas irão pensar. Pra dizer bem a verdade, nunca levei muito em consideração à opinião alheia. E assim que as pessoas devem agir: sem se importar com a opinião alheia, que já é difamadora por si só. Passar mais tempo realizando os sonhos, planos e metas e menos tempo remoendo picuinhas passadas. Colocar pedras em assuntos e pessoas que não acrescentam em nada sua produção e ter mais positividade em cada ação.

Se ganhar na mega sena vai dar a volta ao mundo? Eu também! Mesmo que eu não ganhe na mega sena. Vai lutar pelos direitos dos animais, crianças, idosos, humanos? Eu também! Mesmo não sendo uma bruxa de fato. Vai trabalhar por um mundo melhor, tratar com indiferença pessoas negativas e invejosas? Eu também! Mesmo não tendo super poderes.

E assim vamos evoluindo nossa vida, quando decidimos fazer algo por nós mesmos. Quando aprendemos que a mudança positiva em nossa vida parte de nós, e não das atitudes e opiniões alheias. Falar, todo mundo que tem voz fala, já colocar em ação, isso é apenas para os destemidos.

Não se prive dos prazeres da vida. Não de mantenha em um ciclo vicioso por diplomacia. Às vezes é preciso meter o pé na jaca e apagar do seu circulo pessoas que não são nem tão amigas assim, e que não desejam seu bem tanto quanto dizem.

Então não espere em hipótese alguma ter super poderes pra consertar o mundo: faça sua parte. Muito menos virar uma bruxa e ser chamada para uma Escola de Bruxos, e nem ganhar na mega sena para começar a realizar e correr atrás de seus sonhos. Tudo é possível sem precisar disso. Você consegue ir mais longe do que imagina, é só ter uma pouco de fé em si mesmo que tudo flui.

E como Vinicius de Moraes vivia nos dizendo: “Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que sonhando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!”.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Enter




E muita gente vive arrastando relacionamentos terminados, sem propósito algum. Alias, por mera acomodação e conforto. E segue vivendo no meio termo, naquela felicidade premeditada e estabelecida, todavia, não vivida. Conforma-se em pisar no próprio ego, nas próprias emoções, e tem a mão toda machucada de tanto dar murro em ponto de faca. Se duvidar, nem dor sente mais.

O apego pelo fim veta um novo acontecimento. Prolonga por um tempo indeterminado e torturante algo que, já acabou, já era, escafedeu e não pertence mais a este presente.  Mantendo, colando cacos, como se não desse para visualizar todo o remendo, cada cicatriz, cada decepção que ocorreu no decorrer do tempo.

E quando olha pra trás, sente saudades de muitas coisas. Da pessoa que era, daquele bom humor contagiante, de todos aqueles sonhos mirabolantes, dos planos de ter aquela mega casa na praia, de ter cinco filhos e quinze cachorros; do trailer pras viagens de família; da esperança sem fim de encontrar o Peter Pan e viver criança pra sempre na terra do nunca.

E quando olha o hoje, sente aquele vazio que não se sabe em qual momento esvaziou o ser. Não sabe em que estação desembarcou e deixou os sonhos seguirem sozinhos. Não sabe onde tava toda aquela esperança, que fazia minar alegria na vida. Além de não saber, não quer procurar.

E quando olha o futuro, não enxerga absolutamente nada além do que enxerga hoje. Só sabe que, o vazio vai se expandir e invadir por inteiro seu corpo em determinado momento. Sabe lá no fundo que, também vai se arrepender das dietas descontroladas, das férias não tiradas, dos filhos não tidos, e da casa da praia, mesmo que alugada, que não fora.

E assim, muitos vão vivendo: Se arrastando pela vida, como se não tivesse um porque de estar aqui. Como se não houvesse missão, sonhos, amor, alegria e esperança. Seguem disfarçadamente satisfeitos com vidinhas medíocres que construíram no decorrer de suas meras existências, sem conquistas que satisfazem o ego, sem sonhos que se tornaram realidade.

Entre paixões enlouquecedoras, momentos de “deixa pra lá, eu me viro sozinha”, dos traumas e decepções, momentos de sensação de equilíbrio, de ser guerreira, batalhadora, independente e muitas outras coisas que, não ocupam o 100% de toda convicção nem sem sempre é convicta, eu ando fazendo a minha parte: fazendo daqui, renunciando dali, viajando em cada feriado prolongado, permitindo errar e acertar e olhar pra trás – não com remorso e arrependimento – mas sim com aquela sensação de que, eu to fazendo da minha vida, a melhor possível, no limite que me é permitido.

Um beijo pro meu bom senso que, vez em outra, me impede de apertar o enter.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O que anda salvando meu dia



Depois de uma semana tremendamente tensa, nada como começar uma nova semana com o pé direito, mesmo que seja numa segunda-feira (um dia perfeito para começar qualquer coisa). Ultimamente tenho dado importância apenas o que tem acontecido de bom no meu dia, como “o que salvou meu dia”.

O que salvou meu dia na segunda foi um belo pedaço de lasanha; na terça, um pedaço suculento de bolo de limão da melhor doceria de Atibaia; na quarta, uma hidroginástica que mandou toda tensão embora; na quinta, a carta de alforria; e na, sexta-feira, uma ligação de uma prima adorada antes das oito da manhã. Mas isso não chega a ser o único elemento que vem salvando meus dias tão turbulentos. Sempre no final da tarde, quando chego à minha casa, tem um ser magnificamente branco, lindo, serelepe, sentado no sofá, aguardando minha chegada, e sempre é aquela festa: com direito a beijos, pulos, latidos.

E por mais que as coisas não estejam do jeito que eu havia planejado, as pequenas coisas extraordinárias que acontecem durante o dia, tem sido importantíssimas para que eu não jogue tudo pro alto e siga outro rumo. Um telefonema, um pedaço do bolo adorado, uma mensagem no celular, um e-mail, um abraço, uma lambida do seu melhor amigo (a), uma matéria sobre algum lugar que eu queira conhecer, uma conversa com uma pessoa sábia, tudo isso é um pontinho positivo para continuar seguindo em frente.

O meu dia começou estupendamente ótimo, e embora eu saiba que ervas daninhas aparecerão ao decorrer do dia, por algumas horas acabarão com meu humor, e me farão rever minhas opções, posições e pretensões, eu sei que quando eu for embora vai ter meu pequeno notável a minha espera, para outra festa acontecer, e me fazer esquecer todos os problemas.

Talvez seja assim que muitos se sentem quando chegam em casa e encontram seus filhos. O Charlie é meu filho e a companhia dele tem sido uma das melhores nos últimos tempos.

Encontre algo que salve seu dia, apague aquilo de ruim que aconteceu. Já que não podemos mudar as pessoas, devemos mudar a maneira de lidar com elas. Já que não podemos mudar certos acontecimentos, devemos mudar a maneira de lidar com eles.

Aproveite a nova semana que acaba de chegar. Cuide de você, da sua sanidade, do seu corpo, do seu todo. Cuide do seu jardim, da sua mente, da sua vida. O que vem me salvando diariamente tem sido isso: alienação a tudo que interfere na minha evolução. 

domingo, 21 de abril de 2013

Novidades


  
Que todo mundo adora uma novidade, retificando, quase todo mundo, isso não é segredo nenhum em absolutamente lugar nenhum deste mundo. Somos esfomeados por novidade. Essa fome se justifica pelo fato de que há muita pouca novidade na nossa vida. Queremos sempre, conhecer um lugar novo, ver aquele filme super comentado, provar uma comida diferente e assim por diante.

Chega uma hora que bate o desânimo e vem aquela lamentação coletiva: Nada de novo acontece na minha vida, tudo é a mesma coisa a mil anos e blá blá blá.

Quando o trabalho vira rotina, quando não dá mais aquele gás, ficamos desmotivados, estressados, sem energia para visualizar soluções e caímos num poço profundo do tédio. Li em um livro, ao qual não lembro o nome que, uma vida sem novidade é como um pneu com vazamento lento, de imediato pode não fazer diferença alguma, mas depois, vem a dor de cabeça.

A sede de novidade é maior na infância, quando a mente esta fresquíssima, queremos saber sobre tudo e todos, absorvemos informações com mais clareza, quando a rotina ainda não tem um significado importante, quando não criamos requisitos para uma vida sob controle e sem emoção. Aquela expectativa de que a qualquer momento algo extremamente maravilhoso vai acontecer. O sábado que não tem que fazer lição de casa, a ida a cada da vovó que faz os bolos mais deliciosos do mundo, ir ao parquinho brincar e conhecer novos amiguinhos, a ansiedade pelo natal, e assim por diante. É estar aberto para toda novidade que aparecer, é ter sempre em mente que algo bom irá acontecer independente da forma que aconteça.

Novidade é uma necessidade! Pare com desculpas esfarrapadas de que anda muito ocupado cuidado da sua carreira profissional, ou da família, ou de qualquer outra coisa, ou que já passou da infância há muito tempo e não tem mais tempo para viver de expectativas. Reserve um tempo para si mesmo, para ver aquele filme de ação que você sempre gostou, para conhecer aquele restaurante novo, para estudar um método mais dinâmico e estimulante no trabalho, para viajar com seu amor para aquela cidade que te encanta, para fazer aquela bagunça na cozinha com a intenção de fazer aquele bolo igual da sua mãe, ou para rever fotos antigas e relembrar de quanto você sempre foi aberto às novidades e sem medo do desconhecido. O conservadorismo nem sempre é positivo.

Não importa o que você vai fazer, se será algo grandioso ou não, o que importa é a euforia que isso te causará, aquela felicidade e satisfação que faz um bem danado pra alma e pro coração. Não precisa ser especial pra ninguém, precisa ser especial pra você. Talvez quebrar um dia a dieta e comer aquele bolo de brigadeiro que você simplesmente A-D-O-R-A, ou começar a malhar naquela academia bacana, ou colecionar miniaturas de carros antigos, ou fazer um intercâmbio, só pra conhecer a rotina e costumes de outras culturas, ou voar de asa delta, ou qualquer outra coisa que surja repentinamente em sua mente. Tem que ser fora de série.

Novidade é sair da rotina, fazer as coisas de uma forma diferente, ter uma visão da vida por outro ângulo, abraçar as novidades com prazer, e não vê-la como um martírio. Rotina não é algo bom de alimentar sempre, a energia não circula e as idéias não aparecem, a vida segue um roteiro preestabelecido e toma as rédeas, mesmo saindo do foco inicial que você criou.

Novidade é mudar o caminho do trabalho e descobrir coisas novas, ter idéias novas, ter uma nova forma de olhar a vida e encarar os problemas que aparecem se supetão para nos fazer arrancar os cabelos de tanto desespero.

Novidade é isso: Uma alteração repentina no andamento das coisas.

sábado, 20 de abril de 2013

Pancadas da vida




Aquele que acha que a vida é um mar de rosas, provavelmente não abriu os olhos pro mundo. A missão de cada um, cabe a cada um. Momentos tristes existem e são passageiros, assim como os momentos felizes. E essa montanha russa na vida é necessária para que, cada um aprenda a controlar as emoções – ou não – nos altos e baixos que aparecerão no decorrer da jornada.

Reprovar no vestibular é normal, no exame para tirar carta de motorista também. É normal morrer um ente muito querido, assim como o animal de estimação. Decepção amorosa? A coisa mais normal do mundo!
           
E talvez seja isso: um olhar diferente, uma mente mais aberta pra não sofrer com tanta intensidade sobre coisas normais e corriqueiras da vida. Quem nunca bateu a cabeça passando por debaixo da escada? Quem nunca odiou a mãe por obrigá-la a ir naquela festa chatissíma de família? Quem nunca tropeçou e ralou o joelho? Quem nunca jurou nunca namorar e nem casar?

Criar barreiras, muros altos para se afastar de toda decepção e tristeza que segue perseguindo pessoas pelo mundo, é atitude de qualquer pessoa sã. Mas essas barreiras não podem, em momento algum, virar um presídio para o mundo lá fora, que precisa te mostrar toda a inovação, todas as outras opções.

Existe alegria maior que ter um almoço quentinho te esperando na sua casa, feito com toda dedicação que uma mãe pode fazer? Existe alegria maior que depois de tantas tentativas, passar naquela faculdade que você tanto sonhou? Existe alegria maior que, ser recebida com lambidas daquela bola de pelo branquela quando você chega do trabalho? Existe alegria maior do que se olhar no espelho e perceber que você consegue lidar com solidão, com companheirismo, com qualquer situação improvisada que surja? Existe alegria maior que planejar viagens pelo mundo, e se sentir capaz para tal loucura?

Devemos aprender a lidar com os dois lados: alegria e tristeza, amor e ódio, medo e coragem, beleza e feiúra, pobreza e riqueza, saúde e doença, defeitos e qualidades. Lidar com as diferenças, com as opiniões alheias e até com as falcatruas alheias. Sabedoria para usar as barreiras para barrar apenas a influência negativa de pessoas que, precisam de ajuda de muletas para seguir em frente.

E nessas pancadas da vida, a gente percebe que as pessoas não ficam até o final, que estamos sujeitos a mudanças de opinião, que devemos confiar no nosso próprio taco, e que a fé, está além de mover montanhas, move nosso destino sempre pelo melhor caminho!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Peixinhos



  
Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas peixes só nadam para frente. No ano novo judaico, um dos alimentos que eles consomem é o peixe, na intenção de que a vida no novo ano que surja, siga o mesmo exemplo dos peixinhos: siga somente pra frente.

Devemos parar de seguir o exemplo das galinhas e galos e ficar ciscando pra trás. A vida deve ser focada em resultados, na busca de melhorar sempre, e não ficar voltando atrás em cada decisão tomada, na berlinda da dúvida, em ser ou não ser, ir ou não ir, ter ou não ter.

Problemas todo mundo tem na vida, haverá momentos que tudo parecerá relativamente perdido, e em outros, relativamente ganho. São momentos, e momentos são passageiros, então a alternativa é focar em sempre progredir, aprender tanto com os acertos – e principalmente com os erros, e não ultrapassar limites que são expressamente proibidos.

E voltando na teoria dos peixinhos, por mais que a correnteza seja forte, e te obrigue a involuntariamente nadar para trás, lembre-se que isso não é da sua natureza, e assim como a correnteza, aparecerão milhares de pessoas que tentarão impedir que você prossiga na luta em ser sempre melhor, falarão que isso é besteira, que você não merece, que não vale a pena investir, e assim por diante, não escute!

Se você em algum momento achar que não conseguirá lutar contra a correnteza, não lute. Em hipótese alguma se deve brigar com o mundo, pois há grandes chances de se perder feio nessa briga. De um tempo, deixe a poeira baixar, e continue em frente.

Como disse uma vez, e vale sempre à pena repetir: O que importa é sempre estar em busca de realizar os sonhos e ser feliz, não remoer feridas passadas, focar no hoje e no agora, e sempre seguir em frente, sem se importar com a negatividade alheia. Só perde quem não corre atrás. Olhar pra trás? Só se for pra ver o sol de pôr! 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Implicâncias Baratas



E sempre tem aquela pessoa que a gente implica sabe-se lá o porquê - ou que implica com a gente. Implica por coisa pequena, implica por coisa grande, mas sempre implica. Implica porque não fez o trabalho da forma que tinha que ser – ou simplesmente não fez implica porque o celular fica esquecido - ou simplesmente porque fica pendurada nele o tempo inteiro; implica porque chegou atrasado, mas não enxerga os dias que trabalhou até mais tarde.

Faço hidroginástica três vezes por semana, e lá tem um exemplo gritante de implicância. Uma aluna e uma professora. A professora implica com a aluna, pois acha que ela vai apenas para monitorá-la (a aluna é uma das donas da escola), que não faz os exercícios adequadamente, que isso e que aquilo. A aluna acha que a professora é distraída, não presta a devida atenção aos alunos, na postura, no exercício, e daí o resultado é essa implicância desnecessária, onde não há diálogo entre as partes, tudo fica na entrelinhas, minando a relação aluna-professora, funcionária-empregadora que existe entre as duas. Cada uma no seu quadrado reclamando pro primeiro sortudo que pára ao lado. A professora queimando o próprio filme, e a aluna (proprietária) na espera do primeiro vacilo.

Outro exemplo: tenha uma amiga que, implica por qualquer vírgula com a sua empregada. Dizendo que não lava a louça adequadamente, que estende as roupas de qualquer jeito, que joga a sujeira debaixo do tapete, não tira o lixo das lixeiras, que isso, que aquilo, mas nunca chega pra funcionária e diz: Olha, vamos mudar o método na limpeza, pois percebo que dessa forma o serviço não está rendendo. Ela simplesmente fica espionando com insatisfação o serviço alheio, reclamando para todos, menos para quem realmente executa o serviço pleiteado. A funcionária, no meu ponto de vista, percebe tudo isso, e se sente desmotivada, mas continua no emprego porque precisa.

Muitas vezes as pessoas não percebem que estão fazendo algo de forma inadequada e precisam de um cutucão alheio, uma orientação para retomarem no caminho correto e voltarem a fazer as coisas de forma que seja benéfica para todos os envolvidos, sem implicâncias.

Na maioria das vezes a implicância nasce da falta de diálogo. Nasce nas suposições, nas interpretações errôneas, na mania de perseguição, na entrelinhas, nas indiretas nada diretas, na falta de conversa franca e clara. Fica lá, desgastando uma relação que tinha tudo pra ser saudável, deteriorando amizades, laços afetivos e relações fraternas.

Não se tornar uma pessoa implicante requer um exercício diário e intenso.  Tem gente que consegue tirar de letra, têm outras que tem que tirar de campo – sem noção. Como disse anteriormente, certas implicâncias são extremamente lesivas em face das relações humanas, e tendo a oportunidade de reverter à situação, é aconselhável que, alternativas sejam levantadas, e a implicância seja deixada de escanteio.

Pegar birra com alguém, não é a forma mais viável de resolver os problemas pendentes entre vocês, o diálogo - repito mais uma vez - ainda, consegue ser o melhor remédio e a melhor solução para qualquer mal entendido. Tentar soluções diferentes das convencionais pode ser um grande aprendizado para todos os envolvidos.  Pra que implicar?

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Manuelle Feijó Ferreira ²




Manu, os dias já estão contados, e as horas, nesta reta final, estão voando, né?

O coração fica inquieto, o sono vai pra noitada e esquece que seu corpo precisa de uma trégua, nem o seu cérebro te da um descanso. A fome muitas vezes não aparece, e a ansiedade vem tomando conta de você por completo.

Nada como comemorar, celebrar algo que vai dar um up em nossa vida. Inicio de uma nova jornada. Inicio de um novo estilo de vida.

Casamento, nada mais é que uma união legitima entre o homem e a mulher. Resumindo mais simplificadamente, harmonia.

Desejo sabedoria para lidar com os defeitos dele (homens são cheios de manias indescritíveis, insuportáveis e irreparáveis).

Desejo que, apesar dos pesares, dedique pelo menos 5 horas do seu dia a você. ( isso engloba tomar aquele sorvete que você adora, comprar roupas novas, assistir aquele desenho que lembra aquela infância bem vivida, e por ai vai).

Desejo que conserve todos seus amigos. Eles serão fundamentais em todos os momentos da sua vida. Você precisará de cada um deles em determinado momento de sua vida. Cultive-os - são como flores.

Desejo que não seja feliz para sempre, desejo que seja feliz diariamente, com pequenas, porém, significativas coisas. Preste atenção aos detalhes, eles fazem a diferença.

Desejo que você o entenda, e ele te entenda, mesmo que seja na marra.

Desejo que você deixe, pelo menos uma vez no ano, ele achar que manda no pedaço.

Desejo que esse casamento dure, no mínimo, uns 50 anos, e que desse casamento surjam tchucos e tchucas, loirinhos de olhos castanhos, morenas de olhos clarinhos. E que, pelo menos um deles, seja São Paulino.

Desejo que vocês viagem e alimentem o amor de vocês diariamente. Que saiam da rotina e não briguem porque a louça estava suja ou a cueca suja pendurada na cadeira da sala de jantar.

Desejo que cada um tenha a própria individualidade. E que essa individualidade seja respeitava e inviolada.

Desejo que vocês tenham muitos sonhos, muitas metas, muitos planos. Que conheçam pelo menos cinco países diferentes. Que conheçam, no mínimo, o Brasil inteiro.

Desejo que você tenha muito sucesso. Tenha paciência, e que sempre continue com essa fibra moral que me faz cultivar uma inveja branca há alguns poucos anos.

A vida nem sempre é boazinha, nem sempre é fácil, nem sempre é como a gente quer. Nosso caráter, se prevalecer o mesmo, sempre nos levará pelo caminho certo e seguro, embora não seja o mais rápido e o mais fácil de ser trilhado.

Aprenda com as dificuldades, mas não deixe que elas te amargurem. Pode as ervas daninhas da sua vida, diariamente, pouco a pouco, e quando menos esperar, elas estarão eliminadas.

Desejo que tenha sempre amor próprio, independente de tudo e dependente de nada, ok?

Tenho a mais plena certeza, que você será a noiva mais linda de toda a década, e que o Todo-Poderoso lá em cima, estará guiando tudo.

Felicidades aos noivos! Felicidades a minha prima ao quadrado!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Amigos


Em certa altura da vida começamos a perceber as falhas passadas, que considerávamos como “atitude”, “coragem”, "personalidade" entre outros adjetivos.

Perdemos amigos por coisas banais, inúteis e sem cabimento. Conservamos pessoas que não complementam em nada nossa existência, com todo o perdão da palavra - só atrasam nossas vidas.

Maturidade, sempre foi à palavra que mais escutei nas conversas de família. Sempre tinha uma tia que dizia: “Quando você for madura, irá pensar diferente”. E não é que ela tava certa?

Com a maturidade aprendi que não devo me revoltar com os erros alheios, pois os erros são alheios, e desde que não me afetem, devo ficar quietinha no meu canto e deixar que a pessoa aprenda sozinha.

Aprendi que, vou magoar muita gente, e muita gente vai me magoar. Vou perder amigos por minha filosofia de vida ser a oposta da deles. Mas com o tempo, vejo o quanto foi insignificante a briga, o motivo da separação.

Amigos verdadeiros, aquele que é pau pra toda obra, são poucos. E como minha mãe dizia: amigos se conta apenas nos dedos de uma mão. Eu fico bem feliz quando o “tempo” me mostra quem realmente são eles, e fico eufórica quando vejo que com o tempo eles permanecem os mesmos.

Tiramos pessoas do bem do nosso lado, só porque aquela pessoa nem tão do bem, na nossa pouca maturidade, fazia nossa cabeça.

Sem churumelas, quem nunca foi na onda de um amigo na adolescência que atire a primeira pedra! Na nossa vulnerabilidade da adolescência, sempre queremos estar no meio da galera mais descolada, mais por dentro dos assuntos e por assim vai, e acabamos nos afastando daquelas pessoas que eram as mais chegadas, as que nos completavam.

Não to falando que perdi todas as pessoas queridas, todos meus amigos. Digo apenas que o Todo-Poderoso me livrou de alguns males, e só deixou os amigos do bem e verdadeiros por perto.

Graças a Deus, me livrei de um bocado de gente chata, desnecessária e baixo-astral. Graças à Ele, agreguei gente do bem, positiva e necessária. Aquelas que desejam meu sucesso de verdade, se empolgam com minhas vitórias, que está do lado nos momentos difíceis, que dá risada junto e vice versa.

Já conheci tanta gente esse mundo afora, gente sem frescura, sem preconceito, sem limitações. Gente que é tão amiga, que trago no peito uma saudade sem tamanho de não ter sempre por perto. Amigos que foram conquistados pelo amor a vida, ao próximo, ao tudo e ao nada.

Por outro lado, tem aqueles amigos que vem desde a época do colégio, aqueles que foram conquistados na faculdade, e uns, que por incrível que pareça, no ambiente de trabalho.

Sinto falta de alguns que se foi há algum tempo. Mas sei que eles voltam, porque não foram forçadamente, se foram porque tinha que ir.

Amigos são essenciais quando verdadeiros. Já diziam que é a família que podemos escolher. Escolha-os bens!