quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Xiiii... Esqueci!



Sete horas o despertador toca, avisando que o sono de beleza foi pro brejo. Aperto a soneca, só mais 10 minutinhos. Mal pisco e lá vem o despertador, nem me dando o prazer de um cochilo gostoso, revigorante. "Só mais 10 minutinhos, por favor!", lá estou eu, apertando o botão da soneca e ficando mais algum tempo no meu templo divino. No terceiro lembrete, já levanto revoltada. Como assim? Ninguém me deixa dormir nesta casa? Sim, eu discuto diariamente com o despertador/celular. A enrolação na cama pede agilidade. Enquanto o leite esquenta no microondas corro pro banheiro para escovar a dentadura e lavar o rosto. Daí tomo o leite, me troco mais rápido que o flash e enquanto arrumo a bolsa, estou novamente escovando os dentes. Abro o portão, coloco tudo no carro. Será que estou esquecendo algo? Não! Tiro o carro da garagem e fecho o portão e rumo ao trabalho. Quando entro na avenida principal freio com tudo: "Esqueci meu celular!". Não volto, jamais! É um belo castigo para aquele sem vergonha, que não me deixou dormir. Continuo meu trajeto. 

Li em qualquer lugar aí que, pessoas com o QI alto tem a tendência de esquecer as coisas. Uau, que ótima desculpa eu encontrei para meus esquecimentos! Eu deixo você agregar essa desculpa ao seu dia-a-dia também, ok? Fui eleita em 2013 a amiga mais esquecida do universo. Sim, eu mereço esse título, com toda a ironia que ele é revestido. Combinei de ir tomar sorvete com uma amiga e esqueci, combinei com outra, mas prometi que ia buscá-la e cheguei na sorveteria e fiquei esperando e esperando e nada da menina, até que ela me ligou. Já esqueci meu irmão no supermercado e minha mãe no banco e fui embora pra casa. Esqueço o celular direto e onde estaciono o carro - que me causa desespero achando que foi roubado. É vergonhoso assumir isso, aqui para todo mundo ler, mas talvez exista alguém no mundo que possa me entender.

Não é mente vazia, é excesso de informação, falta de higiene mental. É pensar no trabalho, nos estudos, nas viagens, nos presentes dos aniversariantes do mês, nos livros, nos compromissos, em tudo! Por mais que eu tente seguir a agenda a risca, alguma coisa escapa e se esconde atrás do sofá. Nisso esqueço de uma consulta marcada há tempos, de imprimir um boleto que vencerá amanhã. E pra ajudar o meu esquecimento, o tempo passa tão rápido que, mal pisco e já é um novo dia. A única coisa que não esqueço de fazer é dormir, pois é algo tão involuntário!

Esse texto é um exemplo vivo do que é esquecimento. Comecei ele há semanas atrás, fechei a página e o esqueci  largado aqui, esperando uma pincelada final e um click para ser enviado e disponibilizado para quem quisesse saber sobre esse meu probleminha básico e que se identifique também. 

Mas tirando toda a sátira da situação, os esquecimentos constantes, eu tenho apenas um alerta para fazer, porque pelo menos isso, eu não esqueço. Não se esqueça de viver e ser feliz, de realizar pequenos e grandes sonhos, acreditar no seu potencial, buscar sua qualidade de vida. Porque se você esquecer, ninguém fará questão de te lembrar. Entendido? 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Coragem


Você é corajoso? É? Tem certeza? Não estou falando de colocar uma jiboia em volta do pescoço, nadar com crocodilos, saltar de para-quedas. É de outro tipo de coragem que irei abordar aqui. Melhor eu reformular a pergunta, né? Você é corajoso a tal ponto que mudaria sua vida, deixando de lado velhos padrões, zonas de conforto? Pois é... Eu sei, você está pensando. Eu também me pego matutando sobre isso, em até onde vai minha coragem. A gente vive se gabando que é corajoso pra isso, corajoso pra aquilo, mas quando chega na hora H, a gente amarela, não tem coragem de colocar algumas vírgulas, uns pontos nos "i"s, e um ponto final. Cadê a coragem de lavar toda aquela louça/roupa suja, que está sendo adiada há anos? A coragem? Estava aqui, agorinha mesmo, mas saiu correndo, sem olhar pra trás, se duvidar, nesse exato momento que você lê este texto, a coragem deve estar chegando na Muralha da China.

É do ser humano, colocar empecilhos em tudo. O cara é doido para conhecer a Disney, mas morre de medo de gastar as economias satisfazendo um sonho, pensando que amanhã poderá surgir uma emergência e nada terá. A fulana fica retardando o término de um casamento que já acabou, por medo de não ter como sustentar os filhos, em como pagará as contas. O mauricinho de 30 e poucos anos, não sai da casa da mãe por medo de assumir responsabilidades. Sempre é o medo, que entra boicotando aquela tomada de atitude - chamada coragem - para que possamos mudar a nossa vidinha sem graça, sem sal, sem nada. 

Coragem de sair de casa e ver como a vida é de fato, de terminar um casamento, de mudar de país, de constituir uma família, de mudar de profissão. Coragem de se permitir ser um pouco mais feliz, de se arriscar sem medo de errar, pois como todo mundo já sabe há milênios, errar é humano - antes tentar, do que sempre ter a expectativa de que algo poderia ter sido legal, poderia ter dado certo e nem ter tentado.

Não é todo mundo que tem coragem de tomar as rédeas da própria vida, assumir os próprios erros, assim como os próprios acertos. Temos a leve tendencia de nos escondermos atrás de coisas e pessoas, como se esses fossem um escudo, para que sejamos poupados das consequências de nossos atos. 

Tenha coragem de dizer alguns "não", "sim", "adeus". De seguir em frente largando tudo o que não agrega em seu crescimento, que te impede de ir além. Na vida ou seremos magoados ou magoaremos em algum ponto, é inevitável essa situação, quanto mais sinceros formos, mais fácil fica de lidar. Até pra isso, precisamos resgatar a coragem que habita em cada um de nós.

A vida não nos pede muito, embora a gente tenha a listinha imensa de exigências com ela. Coragem e saúde. O resto a gente conquista, com coragem e saúde. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sustentabilidade


Sustentabilidade é um assunto vasto. E convenhamos, está na moda. Mas falando em moda, hoje falarei sobre isso aqui, mas de uma forma sustentável. Eu nunca fui fã de blog de moda, sempre bisbilhotei alguns de vez em nunca, mas dizer que eu sigo avidamente, é um pouco de exagero. Nada contra a moda num todo, mas nunca foi a minha praia viver exclusivamente pra ela. 

Vamos aos fatos e fundamentos? Eu assino a revista Você S/A há cerca de um ano. (Mas peraí sua louca, o que isso tem a ver com moda?). Nesse caso, tem tudo a ver! Posso continuar? Pois bem, e numa determinada edição (que eu não lembro) veio uma matéria: "Do vermelho ao Azul". Fui ler, não que eu estivesse no vermelho, mas eu queria minhas finanças na melhor tonalidade de azul que possa existir. Lendo a matéria, toda a trajetória da ex-consumista Joanna Moura, resolvi que queria bisbilhotar o blog e ver como foi ficar um ano sem comprar uma roupinha sequer, um sapato numa liquidação de 90%. E é agora que começarei a falar sobre moda e sustentabilidade - duas coisas juntinhas.

Sustentar um vício de comprar uma roupa nova por semana, de uma grife chique de morrer, com um preço de afundar transatlânticos não é nada fácil pra quem sofre desse mal e não tem uma fortuna aplicada no banco. A Joanna do 'Um ano sem Zara", resolveu colocar um ponto final dessa bola de neve que estava vivendo e decidiu que tinha roupas suficientes no guarda-roupas para um ano inteirinho, e com isso, colocaria todas as contas em dia, a conta corrente do vermelho iria para o azul e uma poupança deveria ser criada para futuras emergências. Ela durante um ano inteirinho, sob os olhares desconfiados de amigos e parentes, deu um show de diversidade no blog, montando looks de dar inveja, aproveitando peças que ela nem mais lembrava que existia. Tornou-se sustentável. Provou para si mesma que pode sim, viver sem roupas novas mensalmente (ou semanalmente), mudou a forma de lidar com o dinheiro, ganhou uma legião de fãs, patrocinadores, tem uma lojinha virtual magnifica repleta de clientes fiéis.

Quase dois anos depois dessa mudança de atitude, ela vem prezando no blog pela sustentabilidade. Ela ainda compra roupas de marca, porque ela também tem direito, mas ela não compra mais por compulsão, e ela ensina o que aprendeu as leitoras. Ensina a combinar estampas, a fazer uma mala leve, a não ver o belo somente no caro. Uma tipo de moda solidária e autentica que merece ser divulgada e seguida. 

Nada de espernear e alegar gritando aos quatro ventos que você não tem o que vestir, que seu guarda-roupas está vazio, que precisa de roupas novas. Preze pela qualidade do que pela quantidade, olhe com mais carinho para suas roupas - o que não for mais usar, doe, faça um brechó, arrecade uma grana e invista em novas roupas. Só não fique no vermelho por causa de um impulso incontrolável. Precisa de um exemplo, de uma motivação? Leia UASZ - Um ano sem Zara, a Jojo vai adorar um dedo de prosa com você!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mente Pensante


Hoje eu acordei com vontade de escrever sobre isso e aquilo, sobre mais sei lá o que. Vontade de escrever sobre férias, infância, família, comida, amizades, sobre meu cachorro - outra vez - e quantas vezes forem necessárias. Escrever certo e errado, ironizando ou não, sobre política, religião, opção sexual. Sobre todo o mundo e sobre nada em especial. 

Falar sobre pinguins (que não sei quase nada) e sobre robótica (que sei muito menos). Escrever, tagarelar, para perceber cada palavra sendo dita e escrita, como se eu ainda fosse uma criança deslumbrada com a aprendizagem de cada palavrinha, juntando sílabas - separando-as. Ficando em dúvida se certa palavra é com "c" ou "ç" ou dois "ss", ou será com um só? Falar sobre meu primeiro lápis, minha primeira palavra e também sobre meu primeiro parágrafo, que mais parecia um bola de futebol. 

Eu poderia escrever sobre ficção ou romance, sobre um livro que li ou uma matéria que vi na TV, sobre o último filme que não foi campeão de loteria, mais que eu gostei muito, sobre acidentes e tristezas que correm o mundo e a internet me mostra. 

E só nessa indecisão de não saber o que escrever, dessa vontade que ficou e não passa, ingressei no quarto parágrafo e não falei nada com nada e nada sobre exatamente nada. Talvez seja isso, falar sobre esse excesso de pensamentos que afloram minha mente e desfocam todo meu raciocínio, sobre palavras que vão sendo atropeladas e frases mal formadas que ficam sem sentido e ninguém entende nadica de nada. 

Respiro fundo, tento me concentrar, para abordar um assunto que seja interessante, relevante, viável, empolgante. Sobre a última separação de famosos? Muito banal. Sobre o aquecimento global? Sei não. Sobre viajar de avião? Legal. Mas cadê a palpitação, a impaciência de começar e terminar o texto logo e ver o resultado final? Está aqui, em cada linha escrita e frase formada, nessa confusão tremenda de palavras jogadas e ditas assim, como numa sala de terapia, num ímpeto de se libertar de tudo que possa a ser necessário e desnecessário, que ajude ou não. 

Fico por aqui, porque quanto mais escrevo, mais minha mente produz palavras e mais palavras de forma insaciável e descontrolada. Talvez eu escreva, em algum futuro, sobre como domar uma mente. Primeiro preciso aprender, para depois eu escrever tudinho aqui. 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Poupar é Pop!


O título eu literalmente copiei de um determinado banco, pois é a cara do texto curtíssimo de hoje. Todo mundo tem que ter um pé de meia, seja para trocar o carro, mobiliar a casa, reinventar o guarda-roupas, fazer aquela viagem dos sonhos, ou simplesmente, para ter uma reserva para uma inevitável emergência. 

Não sou economista não, isso já seria demais para meu vasto currículo OMO, mas como achei a tabelinha numa rede social, e simplesmente adorei a ideia de quem inventou (não sei quem inventou, busquei a fonte, mas era tantos compartilhamentos... Se você quem inventou estiver lendo esse texto, só tenho a agradecer pela inspiração! ) resolvi compartilhar aqui, e quem sabe inspirar vocês como fui inspirada.

Eu já poupo um dinheirinho há alguns anos, seja na tradicional poupança, ou no cofrinho de chocolate que ganho no natal. Já perdi as contas de quantas vezes viajei graças as moedinhas do meu cofrinho. 

Mas agora, me conta uma coisa, entre nós, segredinho à sete chaves... O que te impede poupar? O salário apertado? Não tem conta em banco? Falta de planejamento? Eu vou te dar uma dica, que pode te ajudar. Como diz o velho/novo/tradicional ditado: De grão em grão a galinha enche o papo. Aqui eu não vou te ensinar a ter 1 milhão em um ano, e sim apenas Milzinho, pra começar com classe. 

Chega de papo furado, né? Vamos à tabela! 






Viu como é simples poupar? Na semana 01, R$ 1,00; na semana 15, R$ 15,00; e assim por diante. Chega no fim do ano você já tem um pezinho de meia, que pode ajudar a apagar um incêndio surpresa que surja. Se quiser, você gasta, em comemoração, ou pode continuar poupando, e assim, deixando cada vez mais recheada sua poupança, e, quem sabe, sonhando coisas maiores?

Poupar é pop!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Verde e Amarelo



E o blog está de cara nova! Verde e amarelo para começar em ritmo de copa do mundo. Tá, eu sei que as obras dos estádios estão atrasadas, futebol não é tudo na vida, há lavagem de dinheiro, pessoas passando fome, outras morrendo em hospitais por falta de equipamentos. E não estou desmerecendo que a saúde, educação e segurança precisam de melhorias, esse é um outro quesito, que em um futuro próximo, falarei.

As cores de nossa bandeira são tão vibrantes que eu não resisti e estampei aqui (eu sei, faltou um azulzinho pra completar, mas não deu), no intuito de dar uma alegrada nesse espaço. Ano novo, blog de cara nova, cores motivadoras, só alegria!

E nesse momento patriota, resgatei do baú a música da minha formatura da pré escola: Verde e Amarelo do Roberto Carlos. Já escrevi sobre meu orgulho de ser brasileira tempos atrás (caso queira (re)ler clique aqui), então reafirmarei meus votos patrióticos. Aquele momento foi tão marcante na minha vida, que talvez ele tenha sido a consequência deste meu amor pelo meu país.

E não foram só as cores que mudaram! Agora tem um espaço para as postagens mais lidas (se você não leu, vale a pena bisbilhotar um pouquinho), minha lista de leituras (diversificada) que talvez possa interessar também. E sempre que possível, agregarei informações nesse espaço, pra tornar ele mais gostoso de ser visitado.  


Espero que tenha gostado!






quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Compaixão


Foram inúmeros casos de tragédias e tristezas que estamparam capas de revistas e noticiários no ano que se encerrou. Infelizmente, neste novo ano, as coisas não serão diferentes. Serão tufões, terremotos, guerras, alagamentos. Violência contra crianças, idosos, mulher, animais, meio ambiente. E o sentimento que aflora no peito é de compaixão. A compaixão é a capacidade de compartilhar ou experimentar os sentimentos alheios - principalmente o sofrimento. 

Entretanto, a compaixão não se limita apenas aos sentimentos tristes, ela também abrange sentimentos bons, ficar feliz com a felicidade alheia, se sentir esperançoso com a esperança alheia, e assim por diante. Sentir compaixão não é uma tarefa fácil, assim como, é um equívoco compará-la a piedade (a piedade é simplesmente lamentar o infortúnio do outro e não fazer absolutamente nada para ajudar) - são coisas completamente diferentes. Por mais difícil que seja exercitar essa virtude e praticá-la diariamente em circunstâncias diversas, ela é o caminho para nos tornarmos mais humanos e o que torna nossa trajetória menos solitária. 

Compaixão é não se deixar abater com as coisas ruins que acontece no mundo, é aprender com os erros alheios e tentar fazer sua parte da melhor forma possível. Se você não pode ajudar as 13 milhões de pessoas que estão passando fome e frio na Filipinas por causa do tufão, não se martirize nem se sinta o pior ser humano da terra. Direcione sua compaixão a sua comunidade, ingresse em alguma ONG ou trabalho voluntário, ajude o próximo. E ajudar o próximo não é só dar alimentação, roupas, moradia, se você não pode fazer isso, só o fato dele saber que você se importa com ele, é uma forma de ajudar. 

Jogando lixo no lixo, não desperdiçando água nem comida, respeitando as leis de trânsito, as filas, o seu semelhante, é uma forma de exercitar a compaixão. Seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza e na pobreza, se compadecer ao outro sempre nos dará a sensação de que temos sempre com quem contar. 


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cadê o exemplo?!


Uma menininha de 05 anos estava brincando no quintal da casa e caiu no chão. Levantou e falou: "Que merda!". A mãe, da cozinha escutou as palavrinhas da guria, imediatamente foi encontrá-la no quintal e lhe deu um belo de um tapa na boca. A menina aos prantos, perguntou para sua mãe por havia apanhado. A mãe enraivecida, disse que era por ter dito um palavrão. 

Passaram-se alguns dias, a mesma menininha estava na sala vendo TV e sua mãe estava na cozinha lavando louça. De repente, a guria ouviu um grito: "Que merda!". Foi correndo até a cozinha ver o que tinha acontecido, e viu que sua mãe tinha cortado a mão com um copo que havia quebrado. Mas o que mais impressionou a menininha era que, a mãe dela tinha dito um palavrão. 

Os pais não sabem onde erram na educação dos filhos, porque não se monitoram nas próprias atitudes. Pais são exemplos, os filhos se espelham nas atitudes dos pais. Se um pai fala palavrão, logo o filho achará que é a coisa mais normal do mundo, e também dirá. Se você quer educar seu filho de forma adequada, dê a ele os melhores exemplos que puder.

Nossas atitudes refletem nas atitudes das pessoas que vivem ao nosso redor. Precisamos dar o exemplo, para que possamos, em algum momento, cobrar tal postura de alguém. Julgar primeiramente nossas falhas, para depois apontar as falhas alheias. E não digo isso restritamente aos laços de pai e filho, isso abrange todos os tipos de relacionamentos interpessoais. 

Em vez de criticar o funcionário que sempre chega atrasado, tente você chegar na hora. Em vez de brigar com o filho que fala palavrão, tente não falar. Em vez de criticar o motorista que não respeita o pedestre, pare você antes da faixa e deixe o pedestre atravessar. 

Seus exemplos não precisam ser ditos, eles precisam ser executados. Não adianta falar: "Mas eu faço isso!". Atitudes provam mais do que palavras. Chega de abrir brechas para seus próprios erros e ficar açoitando os erros alheios, como se só você tivesse imunidade e pudesse errar demasiadamente. 

O melhor ensinamento que você pode dar as pessoas é o exemplo. Calar, quando a raiva quiser gritar. Estender a mão, quando a vontade é de empurrar. Um mundo melhor começa quando cada um faz sua parte, sem ditar aos outros o que deve ser feito, e começar a cuidar mais do próprio jardim. 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Revigorar


O verbo de 2014 é revigorar. Nova força, fortalecimento, novo vigor. Colocar um tempero diferente nos sonhos e objetivos e seguir em frente com tudo, buscando realizar-se, revigorando a própria vida. Se  foi um ano estupidamente bom, 2014 deverá o dobro.

Na última postagem do ano, falei sobre foco, persistência, tolerância e mais um monte de outras coisas. Então achei viável começar o ano falando isso também, pois são coisinhas que também estão na minha listinha, que a partir de agora passam de tabela de objetivos para a tabela de pendências. 

Foco

Quando se foca em algo, a produtividade aumenta. Nada de querer fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo, nada de acionar o seu botãozinho de imediatista e querer tudo resolvido do almoço pro jantar. As coisas são aos poucos, um passo de cada vez. O que você que seja resolvido logo? O que você quer fazer primeiro? Foque nas prioridades. Seu rendimento aumentará muito, a partir daí, tudo ficará mais fácil e organizado, sua mente, seu tempo, suas coisas.  Foque também nas possibilidades. Ser feliz é aceitar tudo o que acontece de mente e coração abertos. Eu sei, é difícil manter o foco quando o IPI está baixo, as passagens aéreas em promoção, liquidação em cada loja a cada esquina. Somos bombardeados diariamente com informações excessivas que nos dispersam para assuntos triviais. Mas para sonhos serem realizados, há renúncias de alguns lados. Se quer ser promovido no trabalho... Mantenha o foco. Se quer tirar de letra o ano letivo na faculdade... Mantenha o foco. Se quer cessar todas as dívidas... Mantenha o foco. Se quer aquela viagem estupenda... Mantenha o foco. 

Persistência

Nem sempre persistir a qualquer custo seja a maneira de conseguir o que se quer. Há momentos que torna-se necessário adaptar-se as situações. Mudar a estratégia para chegar ao resultado final. Na persistência, dependendo do objetivo, também há renúncia. Estar ciente de que, existem momentos bons e ruins, assim como dias ensolarados e chuvosos, ajuda a persistir nos seus objetivos. Exemplos? Reprovar de primeira no vestibular não quer dizer que seja um sinal divino para você desistir, assim como na carteira de motorista. Tudo tem o tempo certo para acontecer, por mais que seja contra o que achamos ser tempo certo. Ser persistente é usar o tempo ao seu favor, em qualquer hipótese. 

Tolerância

Ser tolerante não é sinônimo de ser submisso, pau mandado, um zé ninguém, engolir sapos. É saber a hora de falar e de calar, não se influenciar com as atitudes alheias, controlar-se quando tudo estiver fora de controle. Saber esperar, respeitar a opinião do próximo, mesmo que seja a coisa mais absurda do universo. É difícil, porém não é impossível. Acima de tudo, é respeitar as próximas limitações - mas tentar melhorá-las gradativamente e não na base da força. 

Revigorar é de dentro pra fora, de você internamente para você externamente. Fortalecer nas dificuldades, encontrar soluções para seu crescimento e realização. 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Novo Livro


Um novo livro está prestes a ser escrito. Folhas novinhas, branquíssimas estão à espera de um novo rumo, um novo enredo. Neste novo livro, o autor ou personagem será você. A história girará em torno de você.

Serão 365 páginas à sua disposição. Nelas deverão conter história de realização de sonhos, metas alcançadas, motivação, alegria e sucesso. Com coadjuvantes, aventura, suspense, adrenalina e muita emoção. Sua história, em um novo volume.

Trabalhe, estude, idealize, aplique e viva. Coloque em prática sonhos antigos, crie outros novos. Aproveite as oportunidades, crie suas próprias oportunidades. Permita-se ser feliz a qualquer hora do dia, sem ligar se os outros te acharão ridículo. Não permita que ninguém interfira negativamente em seu destino.

Em 2014, desejo que haja muito amor, inclusive o próprio. Sucesso nas empreitadas e alegria para viver cada dia, cada momento. Determinação para sacudir a poeira a cada tropeço – ou tombo – dado. Motivação para seguir sempre em frente, em busca de crescimento em todas as áreas de abrangência.

Perdas para valorizar o que se tem. Vitórias como recompensa por grandes investidas. Paz para dormir bem. Alegria para colorir a vida. Chuva para lavar a alma. E o belo, para se deslumbrar e alimentar a esperança.

Que neste novo ano que está se iniciando você inove, renove e transforme sua vida.

Happy New Year!