segunda-feira, 30 de junho de 2014

Oba, uma nova semana!


Gosto muito do que faço. E digo isso da forma mais abrangente possível. Gosto do meu trabalho, da minha rotina, da minha vida. Se você me perguntasse se eu mudaria algo, eu lhe diria que absolutamente nada, e nisso incluo os meus erros.

Quando chega domingo à noite, não fico frustrada por no dia seguinte ter que levantar cedo para trabalhar. Você se engana se acredita que meu trabalho seja um mar de rosas. Ele certamente não é. Há contratempos do nada, problemas que surgem na surdina, e às vezes dá vontade de ser bem mal educada com certos clientes, mas é o que me instiga em permanecer: essas oportunidades de aprendizado e evolução. 

Uma certa vez meu chefe, me vendo catatônica com tanta informação que caia em minha mesa, abriu um sorriso e disse: Essa é a melhor pós graduação que você fará na vida. E não é que ele estava certo? Vida real é se moldar aos acontecimentos, aprender com os erros, acertos e contratempos, na raça mesmo.

Não sou uma workholic, quando a sexta-feira a noite aponta eu desligo meu dispositivo "trabalho" e aciono outro dispositivo "descanso". Se algo não foi resolvido,  me resta descansar, arejar a cabeça e aguardar a segunda-feira para colocar a mão na massa.

O labor é essencial para a nossa sobrevivência. Não só a minha, mas a de todo mundo. O trabalho é uma ação transformadora consciente. Trabalhamos para melhorarmos.Mas a questão não deve ser unicamente financeira para irmos à labuta. O trabalho deve trazer resultados e os resultados recompensas, e essa é a nossa única diferença entre os outros animais. Temos sede de conhecimento, e o trabalho é a forma mais ampla de cultura que podemos adquirir.

Independente de quanto você ganha, tente ver o valor do seu trabalho não nos cifrões que recebe, mas no quanto ele impacta no desenvolvimento da sociedade em que vive. Verdade seja dita: Seria impossível ser feliz sem pegar no pesado. 

Para a população ocidental o trabalho é uma espécie de punição (Agora sei porque tanta gente segue insatisfeito com o próprio trabalho), e reclamar do trabalho é totalmente humano, falando ocidentalmente. Por mais que a escravidão, aqui no Brasil, tenha sido abolida à mais de cem anos, muita gente ainda culpa o Adão pelo fato de ter comido aquela bendita maçã e ter negado ao resto na população humana em padecer ao paraíso. 

Um ponto precisa ser ressaltado: Dinheiro não traz felicidade. Do que adianta um salário exorbitante se você não vê sentido algum no seu trabalho? Para que as coisas fluam em nossas vidas, elas precisam fazer sentido, o processo todo precisa de atenção, não só o resultado.

As possibilidades de mudanças não está no futuro e sim no presente. Oba, mais uma semana começa! Pronto para fazer a diferença para si mesmo? 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sobre as transformações


O que eu aprendi sobre as transformações nesse primeiro semestre foi que, nem tudo pode ser transformado. Sejam as crenças, as atitudes, as experiências. É impossível acordar um dia e transformar toda a vida num passe de mágica, assim como não adianta fechar os olhos e começar a mentir pra si mesma e criar um espetáculo mental e acreditar que na vida real as coisas estão mudando, quando na verdade, não estão. Transformações requer tempo e paciência. 

Por mais que eu tente respeitar as diferenças entre as pessoas, ainda serei imparcial quando souber sobre a falta de caráter de uma pessoa, assim como sobre casos e mais casos de corrupção passiva, ativa e desaforada como uma forma de levar a vida. Vou continuar a me sentir culpada por erros bobos que poderiam ser evitados e por erros não tão bobos que eram necessários para que eu aprendesse que acertar nem sempre ensina de verdade. E não tem como mudar isso, é da minha essência, faz parte de mim, e caso eu queira tirar a culpa de vez da minha vida, eu perca um os alicerces mais fortes da minha estrutura. A teimosia de algumas pessoas continuará a me incomodar, e eu sei que sou a única responsável por tudo o que me atinge e não atinge, mas acredito que eu preciso ser atingida por essas coisas para que eu possa amadurecer da forma correta. Amadurecimento não se conquista com sorrisos, palavras doces e condescendência.

Eu sempre quis (e ainda quero) fazer o bem sem olhar a quem, mas descobri que é algo bem mais difícil do que imaginava. É algo que requer tempo, prática e paciência. Um dia eu chego lá, eu sei que eu ainda chego lá. 

Eu não acredito em regeneração do dia pra noite, nem mesmo em um semestre, e mesmo que isso tivesse acontecido comigo, eu teria morrido de um overdose excessiva de transformações em um prazo bem curto, não teria tempo suficiente para digerir tudo de forma adequada, e eu não seria eu por completo, apena um eu imperfeito, incompleto e perdido. 

Mas, e aí? O que eu aprendi nesse primeiro semestre? A me colocar em primeiro lugar em tudo. E o fato de me colocar em primeiro lugar, para alguns parecia algo de extremo egoísmo ( e foi o que aconteceu) e para outros algo de muita prepotência (também aconteceu). Mas o que importa é o efeito positivo que isso causou na minha vida, a qualidade de vida que surgiu como consequência e  não o que as pessoas acharam ou deixaram de achar. 

Contos de fadas não existem na vida real, assim como a perfeição. E com essas descobertas, simplesmente não posso sair terminando todos os meus relacionamentos por eles não corresponderem as minhas expectativas, já que, fui eu quem criou as tais expectativas. Assim como sou um ser cheio de imperfeições e manias, as pessoas também são. Cabe aceitar isso e ponto. 

Sim, eu estou muito longe de ser quem eu quero ser, mas sei que já dei o primeiro passo nessa jornada que está só começando. Um passo de cada vez para que o tombo não seja desastroso, embora haja tombos, e nem adianta eu me achar a maratonista do ano e querer sair correndo para chegar logo ao final - Tudo tem seu tempo. 

Existem transformações que acontecerão quando eu menos esperar, por isso nem penso nisso para não sofrer. Um exemplo? A velhice. Eu cai antes da ficha (coisas da vida, né?) e cheguei a conclusão que a velhice me assombra tanto porque eu definitivamente, não sei perder. E a velhice (pra mim) é um sinal de que eu perderei... perderei pessoas importantes na minha vida, que me ajudam a seguir em frente e me ensinam diariamente, assim como, em algum momento, eu serei a perda de alguém. Perder o ônibus, uma prova, dinheiro é fácil, perder pessoas que fazem parte da sua história é muito difícil. 

A vida é complexa, assim como nossos sentimentos. E a graça da vida é exatamente isso, essa complexidade sem fim, que nos estimula à correr atrás de soluções, respostas, felicidades e satisfações. A ser melhor que ontem, a desejar o melhor todo santo dia. Aprender com os contratempos e chegar lá no fim e perceber que você se tornou algo bem melhor do que planejou. Porque na verdade, só nos tornamos pessoas melhores quando não focamos em ser pessoas melhores, quando deixamos as coisas fluírem de acordo com o roteiro.

Não virei a mulher maravilha, ainda não consigo enxergar o lado bom de todo mundo, continuo imperfeita (e assim espero continuar até o último dia da minha existência), mas estou aqui, nessa jornada de transformações espontâneas e forçadas, na busca de ser quem eu quero ser quando eu finalmente crescer.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Um eu mais amplo


Dia dos namorados chegando (amanhã!) e de quebra, abertura da Copa do Mundo (no Brasil!). E tem mulherada sofrendo antecipadamente porque o namorado por optar por assistir ao jogo e tomar todas as geladas permitidas e esquecer que dia é amanhã. Bom, pra quem não sabe, amanhã é dia 12 de junho. O décimo segundo dia do mês de junho. Um dia antes do dia do santo casamenteiro, um dia antes da primeira fogueira de celebração de quadrilhas e arraiás. O dia dos namorados.

Bom, é uma data simbólica assim como o dia das mães, dos pais, das crianças, da árvore, do índio, do professor. Então caso os eu namorado resolver comemorar a vitória do Brasil contra a Croácia (assim espero!) não fique toda choramingona pelos cantos se achando mal amada e bem abandonada. Um dia no calendário não diz absolutamente nada em comparação aos tantos outros dias vividos juntos. 

Ainda não te convenci? Então faz o seguinte: Coloque seu look verde, amarelo, azul, toda a sua animação e vai com o garotão ver o jogo. Um dia dos namorados diferente? Sim. E que mal há nisso? Trocar as velas, pelos gols do Neymar ou do Hulk, o prato diferente por um balde de pipoca, o vinho branco por cerveja. E quem foi que disse que tudo tem que ser sempre igual. Permita-se a um eu mais amplo, eclético. 

Ok, eu sei, você está pensando com seus botões: "Eu nunca imaginei um dia comemorar assim". Mas já te disseram que o amor não respeita lógica? Como falei anteriormente, o dia dos namorados é todo santo dia. Pra trocar presentes ou declarações de amor eterno você não precisa de um motivo (uma data especificamente), isso pode ser feito à qualquer dia do ano, à qualquer hora e lugar. Então garota, pare de neutras e dance conforme à música!

Nada de brigar, fazer birra e bater a o pé. Nada de se importar e sentir uma invejinha básica e intensa das suas amigas que comemoraram o tal dia com velas, flores, saltos e quilos de maquiagem, naquele restaurante ultra mega badalado da capital. E nada de, culpar o pobre coitado do seu namorado pelo jogo, pois além dele ser doido varrido por futebol, ele é patriota fanático, e o futebol brasileiro é muito bom.

Então já que, o que não tem remédio, remediado está, vista seu uniforme, seu bom humor e toda a sua versatilidade e comemore o dia dos amores da forma que seu namorado escolheu (a gente sabe que não foi ele, mas pode ter certeza que a felicidade dele é tanta, então entre no bonde e seja feliz!), um eu mais amplo é abrir o leque que há dentro de você, e aprender que, mesmo nos contratempos você pode ser feliz. 


sexta-feira, 6 de junho de 2014

As 7 Maravilhas do Mundo


Você está achando que esse texto aqui é para falar sobre as 7 maravilhas do mundo - seja do mundo antigo ou mundo moderno. E acertou, vou falar exatamente sobre isso! Mas eu suspeito que não estejamos falando do mesmo assunto. Não falarei das 7 maravilhas "materiais", que vira e mexe são assuntos estampados nas revistas de viagem e história ou de matérias de TV. São outras maravilhas, bem mais acessíveis, mas parar chegar até elas, o esforço é o mesmo que para a outras.

Mas que maravilhas são essas? Onde elas foram descobertas? Que impacto elas causam em nossas vidas? Calma, aqui não vai ser nada como o Globo Repórter. Segura a ansiedade ai que eu já vou falar, mas se você ousar fazer um coral: "Conta! Conta! Conta!" eu vou enrolar mais um pouquinho. Mentira, não vou enrolar porque eu não gosto de enrolação.

Vamos à essas maravilhas espetacularmente maravilhosas para nossa breve vida?


I- FELICIDADE

Eu sei, é cientificamente comprovado que é impossível ser feliz para sempre. Mas que tal não ser infeliz pra sempre? Quer tentar ser feliz nesse exato minuto? Isso não chega a ser difícil. Não envolva muitos cifrões para buscar sua felicidade, ela não precisa disso tudo. Uma música, um abraço, uma mensagem, um pedido de desculpas, dar a preferência para o pedestre. Pequenas coisas trazem uma felicidade verdadeira, ver um filme, rever algum parente que se gosta muito, comer algo que se ama, e por aí vai. Busque a felicidade ao seu redor, em doses homeopáticas, e fique feliz pelo fato de você poder despertar tal sentimento. Não se frustre por não ser feliz 24 horas por dia, isso é impossível mesmo, mas não deixe que os contratempos transforme um minuto de felicidade em horas de amargura e melancolia. Busque ver o lado bom em tudo, principalmente em acontecimentos ruins. Não tem dinheiro para viajar? Que tal ler um livro e viajar para lugares que você sequer imaginou? O carro não pega? Que tal ir trabalhar andando ou de ônibus para poder observar melhor todo o trajeto? Não é só nos acertos que evoluímos. Nosso maior crescimento acontece com os erros. Sim, a felicidade é uma das 7 maravilhas do mundo. Não sabia, não? 

II - SIMPLICIDADE

Ser simples não é renunciar a todo conforto e a tudo que seja moderno, muito menos se abster de tudo que seja inovador. Ser simples é ver o significado das coisas não pelo seu preço - pois simplicidade não é algo ligado diretamente a bens materiais - é algo interno. É valorizar coisas essenciais, aplicar o que se acredita e preencher os vazios físicos e não físicos de uma forma saudável. Explicar simplicidade é algo complexo, que engraçado, né? Não julgue um livro pela capa e nem as pessoas pelos os que elas vestem, pois o conteúdo que ambos guardam em seu interior, pode te surpreender. Não tente ser algo que você não é, para impressionar quem quer que seja. Você primeiramente tem que aceitar o seu jeito, para ser aceito pelos demais. Simplifique sua vida, tente eliminar tudo que venha a complicar o desenvolvimento de suas tarefas. 


III - AMOR

E quem é que vive sem amor? E esse amor é amplo, é um leque de possibilidades. Amor pelos pais, irmãos, primos, tios, avós. Amor pelo cachorro, pelo marido/esposa, pelos objetos (por mais fútil que esse último venha a ser). Ah, e o amor próprio, já estava me esquecendo. Essa é um das maravilhas do mundo, o que torna a nossa vida bem mais fácil e que nos estimula a crescermos como pessoa. Desenvolva o amor pela leitura, pelas artes, pelos relacionamentos humanos. Amor pelo respeito, pela felicidade, pela paciência. Amor pelo amor. Não estou dizendo para você amar tudo e a todos, mas amar como se não houvesse o amanhã (Sábio Renato Russo!). Você não precisa canalizar amor por alguém que você não nutre uma gotinha de empatia, mas você pode (e deve) canalizar o amor que há dentro do seu ser para algo que goste e te faça bem. Só recebemos aquilo que temos. Pense nisso!


IV - RESPEITO

Seria magnífico que todos considerassem esse item como uma maravilha do mundo, né? Respeitar os semelhantes, a natureza, a si próprio. Respeitar as diferenças que existem, a liberdade de expressão, tudo ao redor. Seria muito fácil lidar com a vida, em um todo, se o respeito fosse praticado diariamente. Respeitar para ser respeitado, e respeitar mesmo que seja desrespeitado. Eliminar as diferenças raciais e religiosas. Você não precisa, necessariamente, entender o que se passa na cabeça do outro, mas você precisa respeitar o que ali se passa. 



V - PACIÊNCIA

Vivemos na era da velocidade. Queremos tudo pra ontem. Carros velozes, internet rápida, imediatismo na certa. Perdemos a paciência com a menor demora que surja. Ficamos sofrendo pelo atraso que ainda não ocorreu, trocamos livros por filmes, carros por aviões, vida real por tecnologia avançada. Não temos paciência para viver um dia após outro e queremos, de forma rápida e precisa, a solução de tudo naquele exato momento. A paciência é inimiga da perfeita, já dizia o velho ditado. Ser paciente com as próprias limitações é uma das lições que mais temos dificuldades em aprender. 

VI - RESILIÊNCIA

A resiliência é a capacidade de superar situações de crise e aprender ela. O melhor exemplo, ao meu ver, sobre a resiliência é o bambu. Na maior ventania que que o atinja, ele se molda para que não venha a quebrar. Ser resiliente é aprender com toda e qualquer dificuldade, ver o lado positivo de determinada situação (que à primeira vista é só trevas). É saber que tudo é transitório, tantos os momentos bons, quanto os ruins, e isso é necessário para que possamos amadurecer e aprender com as diversas situações que somos acometidos em nossa vida. 

VII - EMPATIA

O grande professor e escrito Eugênio Mussak (sim, ele é brasileiro!) foi muito claro na sua definição de empatia. Segundo ele a empatia pressupõe compreensão e estabelece uma comunicação inteligente. Compreensão do quê? Comunicação inteligente de quê? Simplificando, é se colocar no lugar do outro. Não julgar, apenas ver a situação sobre o olhar que uma determinada pessoa esteja vendo. E empatia não tem absolutamente nada em comum com a simpatia. Pois a diferença entre ser solidário (simpatia) e ser compreensivo (empatia) é muito grande!.


Adquirir essas 7 maravilhas do mundo é uma tarefa um pouco difícil (mas como vivo repetindo, não é impossível). A velha história que um degrau de cada vez é a forma mais segura de chegar  onde se quer chegar, vale para adquirir essas maravilhas. Confesso que, estou nessa viagem há algum tempo, em busca de dessas maravilhas em minha vida. Sim, nós temos a capacidade de adquiri-las e agregá-las em nossas vidas e assim, viver em abundância de sentimentos bons. 


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Viajar não é coisa (só) de rico



Bom, já escrevi uma vez por aqui o quanto eu gosto de colocar uma mochila nas costas e viajar por ai, conhecendo o que antes era desconhecido aos meus olhos, e agregar um pouco de cultura. Daí, lá venho - de novo - escrever sobre isso, mas baseada em outras percepções que antes não eram assim, tão claras.

As pessoas tem o falso conceito de que viajar é coisa só de rico, que pra elas as coisas não são assim tão fáceis. Então eu vou contar um segredinho aqui, que eu permito que você espalhe para quem quiser. Eu não sou rica (financeiramente), embora tenho uma riqueza sem fim em vontade de superar minhas limitações, em saúde, em alegria, em acreditar que eu posso sim, conseguir conquistar muito conhecimento. O que você precisa, acima de tudo, para viajar é vontade, planejamento e fé. Vamos lá para as explicações:

Você precisa, acima de mais nada, querer. Ter vontade de arrumar as malas e seguir rumo ao desconhecido, sair da zona de conforto. O planejamento é preciso, definir destinos, hospedagem, etc. Juntar dinheiro na poupança, no colchão, no cofrinho. Acima de tudo fé, mas fé em você mesmo, que você merece sim viajar e conhecer os lugares que sonha em conhecer, e acreditar que isso é possível e depende unicamente de você!

Na vida podemos comprar casas, carros, computadores, celulares e um monte de outras coisas materiais, coisas essas que só conseguimos porque trabalhamos e juntamos o dinheiro. Uma troca justa, não é? Trabalhar para poder comprar coisas que nos trazem comodidade, conforto, alegria e conhecimento. Mas a única coisa que levamos conosco realmente são as nossas experiências. Viajar não é coisa (só) de rico. Viajar é coisa de quem ama a vida e ama aproveitar os momentos, as oportunidades. No meu ver, não deixa de ser um investimento. Como em uma empresa,  só que um investimento em você. 

Eu deixei de fazer algumas coisas durante um ano, economizei bastante, guardei dinheiro até no cofrinho (É sério!) e consegui fazer uma coisa que queria ter feito há muito tempo (Mas antes não havia o planejamento e a fé de que eu merecia - Mas isso mudou!). A sensação não é só boa porque eu vou conheci um dos lugares que mais sonhava em conhecer (Sonho de infância, alimentado por filmes, fotografias, experiências alheias), mas também, sensação de vitória e orgulho por conseguir realizar o meu sonho com o resultado do meu esforço e trabalho, pois sem isso, o sonho seria completamente inviável.

Então, como relatei anteriormente, viajar não é coisa (só) de rico, até porque, quem é rico, também se programa para viajar, pesquisa, planeja e acredita ser merecedor de tal prêmio, já que rico, também trabalha. 

As coisas podem não ser tão simples, mas são possíveis. Para realizarmos sonhos, atravessarmos oceanos, precisamos apenas acreditar que somos os únicos responsáveis por conseguir. A velha história de que quando acreditamos que somos capazes e habilitados, movemos montanhas. Então pare com desculpas esfarrapadas e faça por merecer suas próprias conquistas. 

Aqui estão algumas amostras da realização do meu sonho. Mas são só lembranças físicas para que um dia, caso eu perca meu bom senso, ter provas que fui capaz de correr atrás - e realizar - um dos meus infinitos sonhos. Mas isso é apenas algo pequeno em relação ao fato de estar lá, vendo tudo pertinho, saindo da minha mente e projetando na minha frente.

Portanto, só pra constar mais uma vez, para viajar você precisa levantar cedo, trabalhar, selecionar quais são suas prioridades, renunciar temporariamente à alguns caprichos. Experiência própria, vale a pena cada centavo poupado. Viajar não é coisa de outro mundo, é coisa para você incluir no seu mundo!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Ô abre alas, que eu quero passar!


Férias é uma coisa danada de boa, mas chega uma hora que cansa. Em abril eu resolvi tirar férias do blog, em maio do trabalho. Mas como junho é mês de festa, resolvi que estava na hora de eu arregaçar as mangas e voltar ao batente. Então, aproveitando a festança que esse mês nos proporciona, com muitas bandeirolas, amendoim, vinho quente, fogueira e quadrilha (É minha gente, a Copa do Mundo e a festa Junina, tornou junho um mês facultativo aqui no Brasil!). A dupla voltou à ação (Eu e a inspiração), e temos um monte de textos saindo do forno, para inspirar um pouco o seu dia, ou apenas, dar um motivo para você abrir esse belo sorriso para a tela do computador. Descobri nessas férias que o ócio faz sim, um bem danado à saúde, além de ativar a criatividade e ajudar no autoconhecimento. 

Eu sei, me dei o direito à preguiça, sem falar como e quando voltaria aqui, para escrever e tagarelar sobre diversas coisas. Abandonei toda aquela teoria de produtividade excessiva que eu carregava (que fez a inspiração sair correndo de mim) e comecei a desperdiçar meu tempo fazendo absolutamente nada de criativo! (Mentira, eu me aventurei em algo inusitado para minha conservada vidinha, que no próximo texto irei relatar em detalhes sórdidos!). A questão era simples e clara: Eu estava no piloto automático, e não havia emoção alguma naquilo. Acredito que muitas pessoas no mundo inteiro já tenham chegado ao mesmo estado que cheguei: Será que é isso que eu quero pra minha vida? Isso realmente faz sentido? Isso me faz feliz? Há tantas oportunidades de aprender coisas novas e eu só tenho que ficar limitada à isso? O problema em si não era o fato de escrever, e sim do que escrever. Eu que sempre coloquei na agenda minha programação do dia, do que eu deveria fazer e na hora que deveria, precisava de um ócio, quebra de rotina, do surpreendente. E o foi o que eu fiz. 

Algumas pessoas se sentem infelizes com o ócio e a falta de produtividade, se sentem inúteis e desnecessárias, sem valor algum, considerando o ócio  uma falta grande e grave para seu desenvolvimento. Então se atarefam demasiadamente como argumento de que são responsáveis e criativas. Mas assim como nosso corpo cansa e precisa de um descanso, nossa mente também precisa. Pois a tendência que temos a querer ser multiuso (tipo o sabão em pó OMO) ou multitarefa, reduz a nossa habilidade de sustentar a atenção e o foco, nos levando à uma exaustidão imensa. Assim como devemos dar atenção aos sinais que nosso corpo nos manda quando está esgotado, devemos dar a mesma devida atenção para nossa mente. 

Não me sinto culpada, muito menos com vergonha de ter vivido um tempo ocioso em minha vida, porque como diz o grande Guimarães Rosa, a felicidade se acha em horinhas de descuido, ou seja, gostei desse descuido todo nesse tempo ausente - a felicidade simplesmente sentiu-se corajosa de dar as caras e se instalar.  

Enfim, chega de blá blá blá, abre alas que eu quero passar com um montão de textos para você ler, compartilhar um pouco das peripécias ocorridas nessas férias da produtividade intelectual escrita e mostrar uma nova temporada  de textos sobre um pouco de tudo e outro pouco de nada.

Portanto, declaro aberta a segunda temporada de textos aqui no Blog!