sexta-feira, 31 de maio de 2013

Medicando-se


Conheço milhares de pessoas que adoram um remedinho. Tomam remédio como bebem água, com a velha desculpa de que tem baixa tolerância a dor. Eu também tenho baixa tolerância à dor, mas meu medo é maior do remédio. Eu só tomo quando, a dor fica insuportável. Sou do seleto grupo que acredita que remédio só deve ser tomado em caso de vida ou morte, ou pra preservar a vida. Não há remédios na farmácia que amenizem a dor de cotovelo, a dor de um pé na bunda, a dor de um dedão na guia, a dor de perder alguém.

Para dor de cotovelo, o trabalho é o maior e melhor remédio, ocupa a mente, não é contra indicado, os efeitos colaterais vem caem na conta bancária. Para a dor de um pé na bunda, algumas lágrimas e o trabalho também resolve. Para a dor de perder alguém, o tempo e pessoas queridas bastam. Para a dor de um dedão na guia? Talvez alguns palavrões em pensamento amenizem.

Medique-se diariamente com pensamentos positivos, alegria, pessoas queridas, entretenimento, cultura. Reeduque sua mente, sua alimentação, seu comportamento. Evite o artificial, abuse do natural.

Apegue-se às coisas boas, dedique-se ao seu bem-estar. Só conseguimos ser pessoas saudáveis com as pessoas, se formos com nós mesmos. Menos cobrança, mais atitude. Menos preconceito, mais aceitação.


E quando perguntarem se você toma alguma coisa para ser feliz, você prontamente abrirá um sorriso é dirá: “Sim, decisões!”.

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