E
quarta foi assim: Só América do Sul, Europa e Ásia marcando presença, para
discutir sobre a temperatura da água. Oceano Atlântico, Índico ou Pacifico?
Tinha que entrar pra ver. O árbitro da situação era impassível, dizia apenas:
Depende de Estado para Estado.
A
intenção era um só ritmo entre as nações. O exercício fora proposto, e cabia a
cada um fazer sua parte. Se um discordasse, atrapalharia o desenvolvimento do
outro. Mas sabe como é, a Europa, por ser a mais velha da turma, estava indo
contra todas as regras. A única finalidade era a corrida dos cavalos, e pouco
se importava com que o árbitro dizia e mandava, e muito menos escutava seus
colegas: América do Sul e Ásia. Detalhe: a corrida de cavalos, não era o
objetivo principal da tarefa.
Uma
ressalva: daquele trio o único digno de ser pacifista era o Continente
Asiático. Mas acredite, até ele acabou perdendo a paciência com a Europa.
Indignado com tal rebeldia, tenho argumentar diversas vezes sobre tal conduta,
mas em vão. A América do Sul, irritada com a indiferença do árbitro com tal
ultraje, tomou as rédeas da situação, e como Dom Pedro I, as margens as margens do Ipiranga, só que no Caso da América do Sul, às margens do Oceano Atlântico (descobriu-se que a água não era tão gelada quanto
imaginavam, e sim, o Oceano era o Atlântico) gritou: Disciplina ou Barra. Daí
com tal atitude, a Europa resolveu que, só a corrida de cavalos não bastava. As
dificuldades seriam necessárias para conseguir o resultado proposto.
Depois
disso, o ritmo começou a fluir e a sintonia pairou no ambiente. As águas
ficaram turbulentas, graças ao empenho dos Estados em finalizarem a tarefa com
toda a perfeição que a missão exigia. O árbitro gostou de como a meta se
desenvolvia, e a diplomacia reinada em pleno Oceano.
E
quando a tarefa terminou, todos os Estados estavam cansados, porém, muito
satisfeitos com o resultado. Cada um seguiu seu caminho, com a sensação de
missão cumprida.
Moral
da história: Quando o trabalho em equipe é feito em prol da equipe, tudo sai
como o planejado. Se cada um fizer a própria parte, fica mais fácil de
conseguir o resultado desejado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário