quinta-feira, 18 de julho de 2013

Planeta Terra chamando...


Planeta Terra chamando....
Planeta Terra chamando....
Planeta Terra chamando....
Planeta Terra chamando....
Planeta Terra chamando....

Aqui é Bruna de Albuquerque, que não tem Silva no sobrenome, mas que vive no mundo da Lua, ou viajando na maionese, seja de forma solitária ou coletiva.

Vira e mexe, eu me teletransporto para outra dimensão. Seja dirigindo, conversando com alguém, vendo TV, ou fazendo sei lá o que. Quando me pego, já estou voltando para a Terra, e mal me lembrando do que eu vi na Lua. 

Esses meus espasmos de ausência física  que vem acontecendo com uma certa frequência - deixo bem claro: não uso substancias proibidas - tem sido positiva. Meu sono está mais tranquilo, eu tenho encontrado meu equilíbrio, e minha vida tem entrado nos eixos. Lógico que, todas as responsabilidades eu continuo assumindo, e tento sempre me tornar cada dia melhor que o dia anterior, mas aquele nervosismo, necessidade de saber absolutamente tudo sobre tudo - passou. Talvez eu tenha deixado cada porçãozinha em cada viagem que eu tenha feito, nessas abduções instantâneas que tenho.

Talvez uma fuga para um planeta vizinho seja necessário quando as emoções forem maiores que o controle. Em vez de dar chilique, mergulhe na organização do guarda-roupas. Vontade de socar alguém? Vá correr em volta de um lago. A conversa está, digamos, um saco? Acione o modo sem volume da sua audição e viaje sem medo para outra dimensão.

Ligue menos para o que os outros dizem, se preocupe menos com as atitudes alheias, foque um pouco mais em você, viva no mundo da Lua, faz um bate-e-volta para Saturno, aposte uma corrida com os cometas, exale calor como o sol, fique simplesmente relaxado como as estrelas.

O Planeta Terra é o seu lar nessa sua vida, ele vai te chamar muitas vezes de volta para a real e as obrigações, mas isso não te impede em nada de desvendar os outros mundos.

Permita-se desligar. Permita-se viajar. Permita-se ao bem-estar. Não viva em função do que a sociedade estabelece, não se aprofunde em temas que não te chama a atenção nem a quilômetros de distância . Antigamente ser diferente que era legal, hoje é ser igual. Mas ser igual é muito chato, essa diversidade de personalidade entre as pessoas é que faz o interesse aparecer e a interação acontecer.

Eu posso ter viajado na maionese escrevendo esse texto, que começou com o pressuposto de uma nostalgia da infância e partiu para outro completamente distinto. Até o sem nexo é legal. Contar uma história sem pé nem cabeça, e ela causar a curiosidade dos ouvintes. 

Bom, eu preciso ir nessa e voltar para meu planeta. E a moral da história, se é que tem uma moral, é fazer o que satisfaz.

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