A primeira etapa: Silêncio. Choramos para avisar que estamos com fome, sujos, com dores. Dormimos. Silêncio.
A segunda etapa: Começamos a emitir sons, as palavras vão começando a ser pronunciadas. Silêncio sai de cena. Começamos a ser barulhentos.
A terceira etapa: Nos tornamos tagarelas, perguntadores, curiosos. Queremos saber tudo sobre tudo.
A quarta etapa: Volta-se o silêncio, com ele a reclusão, o mau humor, os hormônios em ebulição.
A quinta etapa: O verbo é solto, as opiniões nascem de forma veloz e raivosa. A palavra é o martelo da decisão. Tudo sei, tudo posso, tudo tenho.
A sexta etapa: Pensamos. Falamos. Calamos. Não de forma equilibrada. A balança pende para um lado vez em outra.
A sétima etapa: Pensamos. Pensamos. Falamos. Calamos. Calamos. Pensamos mais do que falamos. Calamos mais do que devíamos.
A oitava etapa: A inteligência começa dar espaço para a sabedoria - as duas começam a trabalhar juntas. Pensamos. Escutamos. Calamos. Falamos o necessário. Aprendemos a falar com os olhos.
A nona etapa: Escutamos mais. Falamos menos. Observamos mais. As atitudes começam dizer mais que as palavras.
A décima etapa: Calamos. Saímos de cena. De protagonistas de nossa própria história, começamos a ser apenas observadores. Aprendemos a sentir o calor do sol, a brisa do vento, o tic tac do tempo.
A nona etapa: Escutamos mais. Falamos menos. Observamos mais. As atitudes começam dizer mais que as palavras.
A décima etapa: Calamos. Saímos de cena. De protagonistas de nossa própria história, começamos a ser apenas observadores. Aprendemos a sentir o calor do sol, a brisa do vento, o tic tac do tempo.
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