Há
aproximadamente um ano atrás, li o livro “O X da questão” de Eike Batista.
Naquela época, o cara era um dos 7 homens mais ricos do mundo, genial no assunto
de multiplicar dinheiro, com uma biografia sobre como passou de vendedor
de apólices de seguro para um mega empresário especialista em tudo, que
transformava em dinheiro idéias abandonadas pelas grandes empresas.
Dono
das melhores idéias e empresas, invejado pela sua alta desenvoltura no mundo
financeiro, ações de suas empresas só subindo, Eike se vangloriava pela atual
posição. O X era o segredo de seu sucesso.
Ele
era – pretérito perfeito – um empresário invejável. Hoje, as ações estão
desmoronando na Bolsa de Valores, seus milhões evaporaram que nem água, sua
posição de um dos 7 homens mais ricos caiu gritantemente, e hoje ele não ocupa
nem o ranking dos 100 primeiros.
Eike
que patrocinava tudo, hoje, de forma desesperada, conta com o patrocínio para
suas dividas – que, por grande ironia do destino – se multiplicaram. A volta por
cima não acontece, os aliados sumiram e o socorro está vindo do governo, graças
a uma troca de favores acontecida tempos atrás com o ex-presidente aquático. Os
números hoje se tornaram negativos.
A
galinha de ovos de ouro teve um pirepaque ou pediu a aposentadoria antecipadamente
por invalidez. Eike também optou pela reclusão, de meias palavras nesse momento
tão conturbado da vida de suas empresas e da sua. Lei do silêncio.
A mente alheia já é difamatória demais, não se deve dar vazão à curiosidade, assim como, alimentar a inveja alheia. Não há necessidade de sair gritando ao mundo o quanto você ganha, é genial, feliz e inteligente; sobre suas conquistas, patrimônios, ideias e visões. Mantenha-se na casinha, foque em você e só. O Eike é um belo exemplo de autodestruição, ele deu as coordenadas passo a passo no livro.
Minha
avó já dizia, que a palavra vale prata, e o silêncio vale ouro. Se Eike tivesse
ficado de bico calado, e não revelado seus segredos, quem sabe hoje, dormiria tranquilo.
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