Falta de alguma coisa. Falta de não sei o
quê. Vazio que aumenta a falta. E assim seguimos ocos – em busca de
preenchimentos instantâneos – para o vazio da falta indefinida.
Falta de amor, dinheiro, paz, saúde,
trabalho, amigos, família, tempo, ar, estudos, filmes, chocolate, água. Falta
do complemento, da realização, da motivação, da satisfação.
Uma falta que, também faz falta. Uma falta
que faz a procura ser insaciável e insana. A falta de bom senso que, insiste em
fantasiar uma realidade não real.
Falta de coragem de publicar um livro, de seguir a dieta a risca, de pulso ao impor decisões
finais. Falta de ar por presenciar tanta coisa errada. Falta de tempo para ser
feliz.
E sempre a falta
estará presente. Como alternativa ou desculpa. Como solução ou
apenas pela falta da falta.
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