quinta-feira, 27 de junho de 2013

Paulista Baiana


Fui pra Bahia paulista, voltei pra São Paulo baiana. Com preguiça, sotaque e um pouco de marmota. A agitação paulista ficou lá, a calmaria baiana veio comigo. 

Micro férias que me alienou do mundo. Quebra de preconceitos. Quilos adquiridos. Com direito a acarajé, vatapá, muqueca de mariscada e camarão, sorvete de cajá e tapioca, suco de umbu e casquinha de siri. Lambreta não encarei, nem caranguejo, isso seria exigir muito do meu paladar conservador. 

Um mergulho na baía de todos os santos, um city tour por um Pelourinho em clima de São João, comprinhas no Mercado Modelo, três pedidos para Senhor do Bonfim, almoço com vista maravilhosa, guias bem treinados.

Trocar os dias nublados e chuvosos de Sampa, por alguns ensolarados e quentes de Salvador. Rever primos, ver a seleção ganhar, curtir um mar, ficar sem celular, sair da rotina.

Ser turista é uma delicia! É provar comidas inimagináveis, andar de ônibus  se perder e não ligar muito, estar aberto à novas amizades, comprar sem culpa (engordar também), querer mudar de cidade, valorizar mais a própria cidade, observar além do óbvio, se teletransportar nos próprios pensamentos, se encantar de verdade com o belo, e conhecer um pouco mais de uma cultura antes não conhecida.

E pra quem estava precisando de uma desaceleração pra vida, a Bahia foi uma ótima pedida (em termos). O sossego baiano conseguiu diminuir meus batimentos cardíacos que estavam a mil, me libertou da ansiedade que tirava minhas belas noites de sono, me fez matar saudades, me fez sentir saudades.

De volta à São Paulo, sinto saudades do calor, do mar, do sossego, das férias.
Mas mato as saudades do Chacha, do arroz com feijão, da correria do dia a dia. 

Muito obrigado, Axé!

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