Ela é diferente. É uma amiga
de verdade, mesmo que mal te conheça. Fala belas verdades sem veneno nas
palavras. Sábia, inteligente, agradável. Há conheci através de ótimas palavras.
Palavras que, se encaixam perfeitamente com seu perfil. Fiquei curiosa, eu sou
curiosa. A partir daquele momento encontrei a amiga idealizada, conselheira
sábia, a família sem cota sanguinea, que eu podia escolher
Mãe que qualquer pessoa
gostaria de ter, avó dos sonhos, amiga de coração, irmã de alma. Ela é
diferente de qualquer mulher que eu já conheci em toda a minha existência.
Indescritível.
Vejo-me nela, ela
provavelmente se vê me mim, talvez um espelho de confrontação: Passado e
Futuro. O presente somos nós. Mesmo signo, apenas algumas décadas que nos
separam. Mesmos princípios? Seria prepotência demais dizer que sim. Podemos
pensar iguais, mas eu ainda preciso conhecer muita coisa que o mundo quer me
mostrar, amadurecer idéias, rever princípios, focar o caminho, e viver sem
barreiras.
Objetiva, sabe o que quer.
Fala o que deve ser dito. Nela eu encontro as respostas, a motivação, a paz de
espírito que tanto almejo. Ela não entrega o peixe, ela ensina a pescar.
Autodidata, ela é espetacular. Uma bruxa? Tenho minhas duvidas... Mas não ouso
sequer perguntar. Ela dá indícios, ela esconde o jogo. Ela é muito mais do que
isso, ela é muito mais do que toda suposição do mundo.
Secretaria, executiva,
terapeuta, psicóloga, adivinha, bruxa, anjo. Ela é uma mistura de tudo.
Sabedoria vasta, palavras bem colocadas. Se eu a admiro? Quero ser que nem ela
quando eu crescer. Eu sou fã de carteirinha e descaradamente.
Essa descrição pode ser da
sua mãe, tia, irmã, prima, avó, amiga, namorada, psicóloga, bisavó, psiquiatra,
professora, bruxa, desconhecida, cada um tem o anjo que merece e na hora que
precisa. O ponto crucial do equilíbrio no meio da corda banda. Palavras
necessárias que abrem os olhos, puxões de orelhas que alertam sobre
alternativas, tapas na cara que acordam pra vida.
Não é questão de ter toque e
insistir na porta que está trancada. Não é questão de se sentir culpada por
optar por uma vida melhor sem determinadas pessoas. A questão é simples, ser
feliz com as oportunidades que surgem, reverter situações ruins em ótimas e
vantajosas. Por em prática aquilo em que se acredita. Vestir a camisa e ir à
luta. O único limite é aonde e até onde queremos ir.
Chame-a como quiser, eu tenho
a petulância de dizer que ela é um anjo que caiu na minha vida para me dar uns
tapas bem merecidos: eu estava dormindo no ponto!
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