terça-feira, 26 de março de 2013

Aceitando-se como se é




“A receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, diminuir a expectativa e entender que felicidade é não ter. É SER!”

Uma ótima frase, dita por alguém que desconheço, mas que vem repercutindo velozmente nas redes sociais. Nela só há verdades. Verdades doídas para alguns, verdades bem encaradas por outros. Verdades e ponto.

Sempre preguei que a felicidade deve surtir de si mesmo, nada de ficar esperando sua numeração da mega sena ser a sorteada, muito menos achar milhões numa mala abandonada na rua, para poder fazer aquela viagem dos sonhos. Trabalhe, invista e vá.

Nada de ficar colocando responsabilidades nos outros pelos seus fracassos, suas idiotices inevitáveis e muito menos pela sua felicidade. Ninguém, absolutamente ninguém neste planeta e nos outros existentes é responsável pela sua felicidade além de você mesmo.

Aceite-se como é: sendo ruiva, magrela, gordinha, vesguinha, tímida, espalhafatosa, fora de moda, mega inteligente, com distúrbio de atenção. Se aceite e trabalhe para melhorar gradativamente. Nada de punição, lamentação, depressão, etc. Perdoe sua gula em frente aquele pudim delicioso. Perdoe sua falta de firmeza em não continuar a academia. Perdoe suas fraquezas que tanto você vem moldando e obtendo sucesso.

Nada de acreditar que, aquela Ferrari vermelha zero na sua garagem vai trazer a melhor felicidade intergalatical. Nada de achar que roupas de marcar, muitos imóveis e alguns bilhões de dólares é a solução para todos seus problemas. Claro, dinheiro, casa, e roupa novinha dão aquela sensação de êxtase ótima – mas não é tudo.

Amigos verdadeiros, uma família bacana, um animalzinho de estimação, uma bicicleta, alguns chocolates... Isso também traz felicidade. Brincar de fazer bolo de barro com uma criança, ou empinar pipa. Jogar bola ou passar a tarde inteira vendo desenho com um balde enorme de pipoca traz felicidade.

Jogar baralho com bons amigos numa noite chuvosa. Andar de mãos dadas pelo parque com alguém especial. Tomar sorvete sentado na calçada contando os carros pretos e pratas com aquela companhia fantástica.

Felicidade é ser simplório, aceitar que as pequenas coisas trazem momentos mais marcantes e felizes do que muito dinheiro acumulado na conta bancária.

Dinheiro ajuda a conquistar alguns sonhos: ter um carro bacana, viagem uma vez por ano, ter uma casa, comprar tranqueiras para decoração, jantar fora com a família ou sozinha. Mas não é tudo.

Felizes são aqueles que se aceitam exatamente como são. Sempre buscando melhorar, mas não pulando degraus e etapas, e nem pisoteando pessoas para conquistar essas riquezas superficiais e fúteis, que vem destruindo amizades, laços familiares e deteriorando cota sanguínea por onde passa.

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