“A
receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, diminuir a expectativa e
entender que felicidade é não ter. É SER!”
Uma
ótima frase, dita por alguém que desconheço, mas que vem repercutindo
velozmente nas redes sociais. Nela só há verdades. Verdades doídas para alguns,
verdades bem encaradas por outros. Verdades e ponto.
Sempre
preguei que a felicidade deve surtir de si mesmo, nada de ficar esperando sua
numeração da mega sena ser a sorteada, muito menos achar milhões numa mala
abandonada na rua, para poder fazer aquela viagem dos sonhos. Trabalhe, invista
e vá.
Nada
de ficar colocando responsabilidades nos outros pelos seus fracassos, suas
idiotices inevitáveis e muito menos pela sua felicidade. Ninguém, absolutamente
ninguém neste planeta e nos outros existentes é responsável pela sua felicidade
além de você mesmo.
Aceite-se
como é: sendo ruiva, magrela, gordinha, vesguinha, tímida, espalhafatosa, fora
de moda, mega inteligente, com distúrbio de atenção. Se aceite e trabalhe para
melhorar gradativamente. Nada de punição, lamentação, depressão, etc. Perdoe
sua gula em frente aquele pudim delicioso. Perdoe sua falta de firmeza em não
continuar a academia. Perdoe suas fraquezas que tanto você vem moldando e obtendo
sucesso.
Nada
de acreditar que, aquela Ferrari vermelha zero na sua garagem vai trazer a
melhor felicidade intergalatical. Nada de achar que roupas de marcar, muitos
imóveis e alguns bilhões de dólares é a solução para todos seus problemas. Claro,
dinheiro, casa, e roupa novinha dão aquela sensação de êxtase ótima – mas não é
tudo.
Amigos
verdadeiros, uma família bacana, um animalzinho de estimação, uma bicicleta,
alguns chocolates... Isso também traz felicidade. Brincar de fazer bolo de
barro com uma criança, ou empinar pipa. Jogar bola ou passar a tarde inteira
vendo desenho com um balde enorme de pipoca traz felicidade.
Jogar
baralho com bons amigos numa noite chuvosa. Andar de mãos dadas pelo parque com
alguém especial. Tomar sorvete sentado na calçada contando os carros pretos e
pratas com aquela companhia fantástica.
Felicidade
é ser simplório, aceitar que as pequenas coisas trazem momentos mais marcantes
e felizes do que muito dinheiro acumulado na conta bancária.
Dinheiro
ajuda a conquistar alguns sonhos: ter um carro bacana, viagem uma vez por ano,
ter uma casa, comprar tranqueiras para decoração, jantar fora com a família ou
sozinha. Mas não é tudo.
Felizes
são aqueles que se aceitam exatamente como são. Sempre buscando melhorar, mas
não pulando degraus e etapas, e nem pisoteando pessoas para conquistar essas
riquezas superficiais e fúteis, que vem destruindo amizades, laços familiares e
deteriorando cota sanguínea por onde passa.
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