quinta-feira, 14 de março de 2013

Quebrando regras



O funk quebra conceitos. Quebra regras, principalmente as gramaticais. Mas diga-me, o que é quebrar regras pra você? É pegar o carro escondido de seus pais na madrugada de sábado e encher a cara de cerveja quente? É cabular aulas na faculdade? É falar mal do patrão? É não ir trabalhar plena segundona pra pegar uma praia?

Talvez quebrar regras não seja um simbologismo medíocre. Talvez seja apenas, um passo para aceitar melhor o que a vida te propõe. Se você não está feliz no trabalho, melhor pedir as contas e ir em busca do que te satisfaz. Se você é gay e tá no armário, não espere nenhum Mario vir até você, abra as portas do armário e assuma-se. Ser gay não é doença, não é vergonha, é ser apenas o que se é. Quebre as regras e não se submeta a coisas que detesta. Comer torta de morango, por exemplo. Não se force a passar o domingo inteiro na casa da avó, já que não gosta.

Permita-se ir mais longe do que sonha. Alias, permita-se sonhar mais alto. Acredite nos seus sonhos, embora já tenha caído do cavalo algumas vezes. Tudo acontece quando não forçamos a barra. Quando não forçamos que as coisas aconteçam. Até o próprio tempo não gosta de ser cobrado.

Vá ser feliz, quebrando ou não regras, pegando atalhos ou seguindo o mesmo caminho. A vida vai sempre te reservar boas recompensas em momentos certos, quando o tempo tiver no tempo certo.

Enquanto isso vá quebrando conceitos, preconceitos, regras, menos as gramaticais. Só não quebre suas oportunidades, e muito menos, seus sonhos.



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