O
funk quebra conceitos. Quebra regras, principalmente as gramaticais. Mas diga-me,
o que é quebrar regras pra você? É pegar o carro escondido de seus pais na
madrugada de sábado e encher a cara de cerveja quente? É cabular aulas na faculdade?
É falar mal do patrão? É não ir trabalhar plena segundona pra pegar uma praia?
Talvez
quebrar regras não seja um simbologismo medíocre. Talvez seja apenas, um passo
para aceitar melhor o que a vida te propõe. Se você não está feliz no trabalho,
melhor pedir as contas e ir em busca do que te satisfaz. Se você é gay e tá no
armário, não espere nenhum Mario vir até você, abra as portas do armário e
assuma-se. Ser gay não é doença, não é vergonha, é ser apenas o que se é.
Quebre as regras e não se submeta a coisas que detesta. Comer torta de morango,
por exemplo. Não se force a passar o domingo inteiro na casa da avó, já que não
gosta.
Permita-se
ir mais longe do que sonha. Alias, permita-se sonhar mais alto. Acredite nos
seus sonhos, embora já tenha caído do cavalo algumas vezes. Tudo acontece
quando não forçamos a barra. Quando não forçamos que as coisas aconteçam. Até o
próprio tempo não gosta de ser cobrado.
Vá
ser feliz, quebrando ou não regras, pegando atalhos ou seguindo o mesmo
caminho. A vida vai sempre te reservar boas recompensas em momentos certos,
quando o tempo tiver no tempo certo.
Enquanto
isso vá quebrando conceitos, preconceitos, regras, menos as gramaticais. Só não
quebre suas oportunidades, e muito menos, seus sonhos.
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