quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Corujinhas


A primeira coruja,
nasceu no fim da tarde.
Toda meia suja,
mas sem muito alarde.

Logo em seguida,
uma, duas e três.
Parecia uma corrida,
quatro, cinco, seis.

A fileira foi crescendo,
as corujas aparecendo.
Os docinhos surgindo,
Juro, as escutei rindo!

Olhos arregalados,
barriga arrendondada.
Pode vir tudo,
chocolate, pirulito, bala.

A primeira puxou a fila,
chocolate, bexiga, amendoim.
A briga começou entre elas,
era uma piada sem fim.

Aos poucos foram sossegando,
cada uma ao seu posto.
Também, com tanto doce,
enjoaram do gosto.

Quando a última nasceu.
As 199 pularam.
Piraram? Indago eu.
Os gritos continuaram.

Pro espaço elas foram,
para as crianças alegrar.
Uma pra cada lado,
para seu novo lar.

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