Pois bem, desde que me emancipei, tive que quebrar alguns tabus na minha vida. O primeiro deles - questão de sobrevivência - é de que eu não sabia e nunca aprenderia a cozinhar.
O primeiro passo foi pegar uma receita e comprar os ingredientes. O segundo passo foi me convencer que aquilo não seria um desastre total e que eu não colocaria fogo na minha cozinha (pois bem, quando você sai da casa dos pais para morar sozinho, você começa a ficar meio possessivo: minha cozinha, minha sala, meu banheiro, meu quintal, etc). O terceiro passo foi meter a mão na massa.
Cozinhar que antes parecia um bicho de sete cabeças, agora passou a ser um bicho de apenas uma. Ainda não me aventuro em receitas complexas (Confesso, eu ainda estou na categoria das que compõem necessariamente de 3 à 4 ingredientes) e demoradas, e não coloco tempero nenhum que não esteja na receita. Segredo: Tenho pulado de alegria a cada bolo que não queima e a cada feijão que não fica salgadissimo.
O fato de aprender a cozinhar não foi só a chave para eu me sentir uma aprendiz de chef de cozinha, eu gosto da minha comida. A motivação em continuar a "pilotar" fogão foi exatamente essa, o sabor da refeição era melhor do que eu imaginava. Mas também descobri que toda a bagunça que é feita durante a árdua tarefa de preparar uma refeição é mais divertida do que só comer a refeição pronta e lavar o prato.
A paciência também foi aprendida, pois acompanhei de perto todo o processo para um bolo virar de fato um bolo, desde a mistura dos ingredientes e tempo no forno, além de descobrir - na pele - que um pedaço de bolo assim que sai do forno não queima só a língua, mas os neurônios.
Me dedicando a essa nova lição, passei a explorar habilidades que sequer imaginava que habitavam em mim. Quando exercitamos nossa capacidade de aprender sozinhos, sem valer nota, sem estar numa sala de aula, o mundo ganha mais contornos, cores, entusiasmo e possibilidades.
Mas o que eu quero dizer sobre eu ter aprendido a cozinhar? Super simples: O prazer na aprendizagem só vem quando nos sentimos confortáveis e aceitamos isso. Eu me permiti entrar em um território que eu não conhecia, a queimar bolos, errar na quantidade - ou na falta - de sal, eu me permiti aprender com a situação, seja ela favorável ou desastrosa. E nesse processo, não aprendi tão somente a cozinhar, mas a ter paciência e a acreditar mais em mim.
Todos podemos ser autodidatas em algo, voltarmos a ser criança e reaprendermos a aprender com tudo, sempre. Basta querer!
O primeiro passo foi pegar uma receita e comprar os ingredientes. O segundo passo foi me convencer que aquilo não seria um desastre total e que eu não colocaria fogo na minha cozinha (pois bem, quando você sai da casa dos pais para morar sozinho, você começa a ficar meio possessivo: minha cozinha, minha sala, meu banheiro, meu quintal, etc). O terceiro passo foi meter a mão na massa.
Cozinhar que antes parecia um bicho de sete cabeças, agora passou a ser um bicho de apenas uma. Ainda não me aventuro em receitas complexas (Confesso, eu ainda estou na categoria das que compõem necessariamente de 3 à 4 ingredientes) e demoradas, e não coloco tempero nenhum que não esteja na receita. Segredo: Tenho pulado de alegria a cada bolo que não queima e a cada feijão que não fica salgadissimo.
O fato de aprender a cozinhar não foi só a chave para eu me sentir uma aprendiz de chef de cozinha, eu gosto da minha comida. A motivação em continuar a "pilotar" fogão foi exatamente essa, o sabor da refeição era melhor do que eu imaginava. Mas também descobri que toda a bagunça que é feita durante a árdua tarefa de preparar uma refeição é mais divertida do que só comer a refeição pronta e lavar o prato.
A paciência também foi aprendida, pois acompanhei de perto todo o processo para um bolo virar de fato um bolo, desde a mistura dos ingredientes e tempo no forno, além de descobrir - na pele - que um pedaço de bolo assim que sai do forno não queima só a língua, mas os neurônios.
Me dedicando a essa nova lição, passei a explorar habilidades que sequer imaginava que habitavam em mim. Quando exercitamos nossa capacidade de aprender sozinhos, sem valer nota, sem estar numa sala de aula, o mundo ganha mais contornos, cores, entusiasmo e possibilidades.
Mas o que eu quero dizer sobre eu ter aprendido a cozinhar? Super simples: O prazer na aprendizagem só vem quando nos sentimos confortáveis e aceitamos isso. Eu me permiti entrar em um território que eu não conhecia, a queimar bolos, errar na quantidade - ou na falta - de sal, eu me permiti aprender com a situação, seja ela favorável ou desastrosa. E nesse processo, não aprendi tão somente a cozinhar, mas a ter paciência e a acreditar mais em mim.
Todos podemos ser autodidatas em algo, voltarmos a ser criança e reaprendermos a aprender com tudo, sempre. Basta querer!
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