sábado, 16 de novembro de 2013

Já é?


Nas últimas semanas os veículos de fofoca vem dando um certo destaque para a separação da Grazi com o Cauã (atores, que eram casados, e blá blá blá). Grazi reclusa, Cauã baladeiro. A última noticia que saiu foi falando que Cauã está feliz após o fim do romance. Que legal! O cara sai sorrindo numa foto, então quer dizer que ele está feliz da vida com o termino do casamento? Tem muito jornalista por aí, que não sabe o que é conteúdo, gasta anos da vida sentado numa cadeira em qualquer universidade, para depois pegar o diploma e ficar falando da vida alheia, escrevendo frases com tons de maldade, fugindo da realidade. Dai você lendo esse texto, começa a pensar, porque logo eu, que to atirando pedra, leio as noticias? Porque há certos momentos da vida que, é necessário ler um pouco de futilidade. Mas até nisso há limites.

Se eles se separaram por uma traição ou não, se eles querem falar ou não sobre isso, se estão feliz ou não, é apenas problema deles. Daí, pessoas que se acham jornalistas, passam dia e noite, plantadas em lugares estratégicos, para colher informações ou fotos para escrever uma história qualquer. Desvalorizando a própria carreira, quando podia estar escrevendo um livro que agregue na vida dos leitores - e a própria carreira. 

As pessoas tem o direito de simplesmente seguirem em frente quando um relação não dá certo ou um ente querido morre, não tem obrigação nenhuma de ficar chorando todos os dias, assim como, dar satisfação de cada novo acontecimento. Lógico que, quando as pessoas tem uma profissão que os coloca em evidencia, todo mundo tem uma curiosidade sobre a vida. A vida alheia é um entretenimento, quando a nossa não dá conta do recado. 

A má qualidade da interpretação da fisionomia das pessoas, gera uma sequencia de suposições nos observadores de plantão, que chega a causar estragos. Nem todo baladeiro é feliz, nem todo caseiro é depressivo, nem todo mundo procura uma alma gêmea. Tem gente que é feliz sozinho, outros não. Nem todo sorriso é de felicidade, assim como nem todas as lágrimas são de tristeza.

Chega de julgar as atitudes dos outros, e foque na sua. Não é que eu esteja julgando, é que eu simplesmente não entendo como, um profissional pode viver em função de destruir lares e reputações.  

Mas a questão é: até quando vale a pena viver em função da vida alheia? 

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