sábado, 20 de junho de 2015

Depois da queda


Quem nunca sonhou que caia? De um penhasco ou até mesmo de bicicleta? Na última semana sonhei que estava em um avião e o mesmo caia. Foi terrível a sensação, acordei apavorada: Dali a alguns dias eu embarcaria em um. Pronto, aquilo me bastou para pirar na batatinha e cogitar fazer testamento e tudo. Explico melhor. A senhorita aqui adora aviões (não estou sendo irônica não, gosto mesmo!), e achei que era um presságio. Ou eu continuaria viva e cancelaria a viagem, ou arriscaria tudo colocando minha vida em risco. Sim, você acertou se achou que eu escolheria a segunda alternativa. Lá fui eu, com cara, coragem e o check-in feito rumo a minha viagem não turística. O voo não caiu, como vemos (Ou eu seria uma alma penada escrevendo aqui), mas ele foi alterado de última hora. Prefiro acreditar que meu anjo da guarda fez bem seu trabalho, já que tem que lidar com uma guria estupidamente teimosa.

Mas vamos desenvolver sobre nossas quedas pessoais - sejam elas físicas ou emocionais? Embora eu tenha usado a analogia acima, o objetivo é o seguinte: Levantar e sacudir a poeira ou esperar que alguém nos estenda a mão?

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Difícil, né? Tudo depende da situação. Depende do contexto que está a história. Mas eu digo uma coisa: Por mais que estejamos mortos de vergonha, devemos levantar e seguir em frente, sacudir a poeira mesmo. Mesmo que estejamos enfraquecidos de tantas decepções, devemos levantar e seguir em frente, mais uma vez sacudir a poeira. Mas Bruna, seguir pra onde? Como? Bom, isso é uma metáfora que você deverá adequar a sua vida da forma que melhor te servir.


Seguir em frente, mesmo quando toda a sua força encontra-se desaparecida; seguir em frente mesmo quando você simplesmente descobre que o mundo está ruindo a sua volta; seguir em frente mesmo sabendo que todos estão do lado oposto, torcendo por sua queda; seguir em frente mesmo quando a sua vontade, aquela vontadezinha intima, e ficar estagnada , em plena inercia de deixar a vida passar.


Cair é a coisa mais fácil do mundo, o difícil é levantar e seguir em frente, sem beijo pra sarar. Seguir com a garganta seca e fazer o que deve ser feito. Levantar de tombos altamente doloridos com a mesma  esperança que uma criança carrega: que basta um merthiolate pra tudo melhorar.



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