sexta-feira, 12 de junho de 2015

Fortunas e tragédias


Em vários momentos da vida deparei-me no seguinte dilema: Fazer o que é certo ou o que eu quero? Algumas vezes optei por fazer o que era certo em determinada situação, em outras, escolhi fazer o que eu queria. Se eu me arrependo? Não.

Mas em cada escolha há consequências. Por mais que a gente estude todas as possibilidades viáveis, consequências possíveis, não podemos prever a reação do outro. As vezes o que você quer é resolver sua própria vida, colocar o carrinho de volta aos trilhos, mas a outra parte vê nisso uma esperança que não foi dada, ou até mesmo uma rejeição que nunca houve.

E quando juntamos fazer o que é certo com o que a gente quer? Isso é algo muito difícil de acontecer, mas acontece. Acontece de tudo se encaixar em um momento oportuno entre vontade e ética. A solução? Cair de cabeça para não mudar de ideia. Ir adiante, sem pensar nas consequências, nas pessoas envolvidas, nos sentimentos que aflorarão. Se houver interferência externa, as coisas podem desandar. Sim, a sua mente também pode ser bem traiçoeira, te pregar peças.

Se a coragem faltar, o negativismo for maior que o positivismo, faça o que seu coração e a sua mente ordenarem. Muitos reclamarão, outros dirão que você pirou na batatinha, e outros tantos te empurrarão para que tudo seja mais rápido.

Sempre será mais fácil colocar uma mochila nas costas e ir para o outro lado do mundo onde ninguém te conhece, nem sabem absolutamente nada de você. Sempre será mais difícil enfrentar os laços mais profundos que entrelaçam nosso passado, presente e futuro. Sempre será mais fácil não buscar verdades, que te direcionarão aquelas respostas tão aguardadas. Sempre será mais difícil encarar que todo mundo mentiu pra você a vida inteira sem se revoltar.  

Eu que sempre fui da turma do talvez, quando cai de cabeça no sim, descobri muitos lobos em pele de cordeiro, muitos puritanos hipócritas usando máscaras para esconder suas verdadeiras facetas. 

Decepção sempre fez parte da minha trajetória e não será agora que cessarão. Dizem que o mau, por si só se destrói. Eu tenho as minhas dúvidas, quando vejo tantas falcatruas impunes. Tanta gente sendo maledicente e minando relações que tinham absolutamente tudo pra dar certo, com sua língua venenosa e suas atitudes insensatas.

Estou sendo a mudança que quero pra minha vida, mas como consequência, estou sendo a mudança na vida de muita gente  que achou que suas ações perversas estariam para sempre impunes.

A justiça SEMPRE tarda, mas NUNCA falha. Por isso digo alto e em bom tom: Justiça, seja bem-vinda e faça seu trabalho depois de 17 anos de conflitos, injustiças e mentiras, pois o final de cada história é tão somente um estágio transitório num ciclo infinito de fortuna e tragédia. 


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