Sim, eu sei. Tem um livro com esse título.
Mas esse texto não tem absolutamente ligação nenhuma com ele. Nunca o li. Um
dia lerei. Mas estou aqui para cometer uma nostalgia pública sobre o meu feliz
ano velho.
Pois é, 2014 simplesmente voou. Me senti
no filme “Click”. Mal fechei os olhos e já era dezembro. Ok, houve alguns
eventos que fez com que esse ano, pelo menos pra mim, corresse uma maratona. Um
ano bem corrido, sem duvidas, mas um ano muito bom.
Descobri a minha melhor parte – e a minha
pior também. Não que eu não soubesse que ambas existiam. Eu sabia, sempre
soube. Mas eu queria meio que ser, como posso dizer, uma pessoa normal. Daí eu
descobri que ser normal, não seria a minha melhor forma de viver. Aí, eu
libertei meu lado bom e meu lado mau, e essa libertação só me trouxe alegrias.
Também descobri a melhor e a pior parte
das pessoas. E isso também foi realmente bom. Pois só comecei a aceitar as
falhas alheias, quando comecei a aceitar que eu também sou suscetível a falhar.
Falhar, eita verbo para colocar medo em muita gente. Só que tem outras tantas
que, sequer sabem o significado. Lamentável e aceitável, já que, só digerimos
aquilo que nos convém.
Mas voltando aos trilhos, meu feliz ano
velho, já está mais que registrado no livro da minha história. Nesse capitulo,
tem independência, frustrações, realizações de sonhos, conciliações,
descobertas decepcionantes, descobertas estupendas, grandes amigos, alguns
imprevistos, um ídolo, umas doenças e pessoas muito queridas. Porque toda
grande história tem que ter pessoas queridas ao nosso lado, para fazer cada
perrengue ou alegria valer a pena.
Ao meu ano velho, eu agradeço a cada
pessoa que participou dele, ativa ou remotamente e me ajudou a crescer e ver
quem realmente eu sou. Aos erros, que me fez aprender com gosto amargo. Aos
acertos, que me fez continuar com os pés no chão e seguir em frente.
A única certeza que trago é que é muito
pouco o que eu sei. Que nem todos os livros do mundo me explicarão ao certo o
que se passa na cabeça das pessoas. E que eu não tenho obrigação nenhuma de
entender, já que meus pensamentos são incontroláveis e muita gente me acha
louca e sem sentido.
Abri a porta pra muita coisa que eu nem
perguntei. Descobri coisas lamentáveis, que se eu pudesse voltar atrás, faria
questão de não saber. Perdi amigos, que afinal, nem eram tão amigos assim. Mas
firmei votos de amizades com outros tantos que, Meu Deus! Como sou sortuda de
ter tanta gente do bem por perto!
Agradeço a todos os anjos sem asas que
convivem comigo; à todos os diabinhos sem chifres que me motivam a continuar
desconfiando; à 2014 que me deu tantas possibilidades e que me tornou bem mais
forte do que um dia eu pensei em ser.
adorei esse texto e embora tenha lido apos o reveillon, concordo com algumas coisas que você escreveu que tb fizeram parte de minha vida em 2014!
ResponderExcluirE uma delas foi sua amizade! obrigada pelas inúmeras risadas, vestidos, roupas, dicas, livros, revistas, ajudas, links, etc, etc, etc!!!!! (graças as pelancas!!!)
beijao e Que 2015 seja um ano repleto de realizaçoes, vitorias, conquistas, felicidades.
Flavia! Desejo o mesmo! E graças as pelancas e toiços nos conhecemos! Viva à comida! Bjuca!
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