sábado, 3 de janeiro de 2015

Feliz Ano Velho

Sim, eu sei. Tem um livro com esse título. Mas esse texto não tem absolutamente ligação nenhuma com ele. Nunca o li. Um dia lerei. Mas estou aqui para cometer uma nostalgia pública sobre o meu feliz ano velho.

Pois é, 2014 simplesmente voou. Me senti no filme “Click”. Mal fechei os olhos e já era dezembro. Ok, houve alguns eventos que fez com que esse ano, pelo menos pra mim, corresse uma maratona. Um ano bem corrido, sem duvidas, mas um ano muito bom.

Descobri a minha melhor parte – e a minha pior também. Não que eu não soubesse que ambas existiam. Eu sabia, sempre soube. Mas eu queria meio que ser, como posso dizer, uma pessoa normal. Daí eu descobri que ser normal, não seria a minha melhor forma de viver. Aí, eu libertei meu lado bom e meu lado mau, e essa libertação só me trouxe alegrias.

Também descobri a melhor e a pior parte das pessoas. E isso também foi realmente bom. Pois só comecei a aceitar as falhas alheias, quando comecei a aceitar que eu também sou suscetível a falhar. Falhar, eita verbo para colocar medo em muita gente. Só que tem outras tantas que, sequer sabem o significado. Lamentável e aceitável, já que, só digerimos aquilo que nos convém.

Mas voltando aos trilhos, meu feliz ano velho, já está mais que registrado no livro da minha história. Nesse capitulo, tem independência, frustrações, realizações de sonhos, conciliações, descobertas decepcionantes, descobertas estupendas, grandes amigos, alguns imprevistos, um ídolo, umas doenças e pessoas muito queridas. Porque toda grande história tem que ter pessoas queridas ao nosso lado, para fazer cada perrengue ou alegria valer a pena.

Ao meu ano velho, eu agradeço a cada pessoa que participou dele, ativa ou remotamente e me ajudou a crescer e ver quem realmente eu sou. Aos erros, que me fez aprender com gosto amargo. Aos acertos, que me fez continuar com os pés no chão e seguir em frente.

A única certeza que trago é que é muito pouco o que eu sei. Que nem todos os livros do mundo me explicarão ao certo o que se passa na cabeça das pessoas. E que eu não tenho obrigação nenhuma de entender, já que meus pensamentos são incontroláveis e muita gente me acha louca e sem sentido.

Abri a porta pra muita coisa que eu nem perguntei. Descobri coisas lamentáveis, que se eu pudesse voltar atrás, faria questão de não saber. Perdi amigos, que afinal, nem eram tão amigos assim. Mas firmei votos de amizades com outros tantos que, Meu Deus! Como sou sortuda de ter tanta gente do bem por perto!


Agradeço a todos os anjos sem asas que convivem comigo; à todos os diabinhos sem chifres que me motivam a continuar desconfiando; à 2014 que me deu tantas possibilidades e que me tornou bem mais forte do que um dia eu pensei em ser.

2 comentários:

  1. adorei esse texto e embora tenha lido apos o reveillon, concordo com algumas coisas que você escreveu que tb fizeram parte de minha vida em 2014!
    E uma delas foi sua amizade! obrigada pelas inúmeras risadas, vestidos, roupas, dicas, livros, revistas, ajudas, links, etc, etc, etc!!!!! (graças as pelancas!!!)

    beijao e Que 2015 seja um ano repleto de realizaçoes, vitorias, conquistas, felicidades.

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    1. Flavia! Desejo o mesmo! E graças as pelancas e toiços nos conhecemos! Viva à comida! Bjuca!

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